Coronavírus
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11 de agosto de 2020
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19:07

Governo do Estado propõe volta às aulas presenciais ainda em agosto, começando pelo ensino infantil

Por
Sul 21
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Governo do Estado propõe volta às aulas presenciais ainda em agosto, começando pelo ensino infantil
Governo do Estado propõe volta às aulas presenciais ainda em agosto, começando pelo ensino infantil
Pela proposta, educação infantil será a primeira a retornar. Foto: Guilherme Santos/Sul21

Da Redação

O governo de Eduardo Leite (PSDB) anunciou, nesta terça-feira (11), ter entregue para a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) uma proposta de volta às aulas presenciais nas redes pública e privada do Rio Grande do Sul. A sugestão apresentada pelo Estado propõe o retorno “gradual e escalonado” das aulas a partir de 31 de agosto. Pela proposta, o ensino infantil será o primeiro a retornar, seguido pelo ensino superior, em 14 de setembro, o médio e técnico, em 21 de setembro, os anos finais do ensino fundamental, em 28 de setembro, e os anos iniciais do ensino fundamental, em 8 de outubro. Segundo o governo estadual, a volta às aulas presenciais ocorrerá apenas nas regiões que estiverem em bandeira amarela ou laranja e serão num modelo híbrido, ou seja, combinado com as aulas on-line.

“Sabemos que é um tema muito sensível, mas não podemos nos resignar. Quem lida com educação sabe que não podemos deixar assim. É evidente que não colocaremos nossas crianças e nossa equipe de educação em risco sem termos segurança dessa redução de contágio. Vamos reduzir o nível de exposição presencialmente, dividindo turnos e horários, mas é importante que se mantenha algum nível de contato entre professor e aluno para reduzirmos os danos de aprendizagem devido à pandemia”, declarou Leite.

As aulas presencias estão suspensas nas redes pública e privada do RS desde meados de março. Com a proposta na mesa, o governo estadual espera agora que as 27 associações regionais de municípios analisem o calendário proposto e façam sugestões para uma próxima reunião.

O secretário da Educação, Faisal Karam, disse que os prefeitos darão a palavra final para o retorno às aulas. “Não será uma imposição. Estamos sugerindo um calendário e, se o quadro do contágio por coronavírus não apresentar um achatamento da curva, tudo será revisto. A autonomia de levar os filhos para a escola é dos pais. Se preferirem não fazer isso, será necessário que o Estado e os municípios busquem alternativas para a continuidade da educação. Os prefeitos terão a autonomia para, dentro da realidade da sua cidade, decidir se há condições para o retorno presencial”, afirmou.

Cronograma proposto de retorno às aulas

31 de agosto – Ensino Infantil (público e privado)
14 de setembro – Ensino Superior (público e privado)
21 de setembro – Ensino Médio e Técnico (público e privado)
28 de setembro – Ensino Fundamental – anos finais (público e privado)
8 de outubro – Ensino Fundamental – anos iniciais (público e privado)


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