Coronavírus
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10 de julho de 2020
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22:06

Mapa preliminar indica mais de 80% da população em regiões de bandeira vermelha

Por
Sul 21
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Mapa preliminar indica mais de 80% da população em regiões de bandeira vermelha
Mapa preliminar indica mais de 80% da população em regiões de bandeira vermelha
Estado tem 15 regiões em bandeira vermelha. Imagem: Divulgação

Da Redação

O governo do Estado divulgou no fim da tarde desta sexta-feira (10) o mapa preliminar da 10ª rodada do Distanciamento Controlado no Rio Grande do Sul, com 15 regiões na bandeira vermelha. Essas regiões representam 84,2% da população gaúcha (9.535.519 habitantes). Na rodada definitiva do mapa anterior, eram seis regiões em vermelho, equivalente a 52,9% da população (5,9 milhões de habitantes). As bandeiras definitivas serão divulgadas na segunda-feira (13). Na sexta passada, eram 10 regiões em bandeira vermelha, porém, após recurso dos municípios, o governo voltou atrás em quatro regiões.

A análise preliminar dos índices de propagação do vírus e de ocupação dos leitos trouxe, novamente, as regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeiras das Missões e Pelotas, em bandeira vermelha. Essas áreas já haviam sido classificadas como alto risco na rodada anterior.

As regiões de Taquara, Santo Ângelo, Cruz Alta, Santa Rosa, Erechim, Passo Fundo, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul evoluíram de bandeira laranja para vermelha nesta rodada.

Santa Maria, Ijuí, Uruguaiana, Bagé e Lajeado são as cinco regiões que permaneceram na bandeira laranja.

Embora nenhuma região do Estado tenha sido classificada com risco altíssimo (bandeira preta), tampouco houve classificação de risco baixo (bandeira amarela). Nesta rodada, inclusive, nenhuma região apresentou melhora nos índices.

Os municípios tem agora até as 6h de domingo (12) para apresentar recursos sobre as classificações. Aqueles que se enquadrarem na Regra 0-0 e podem adotar protocolos de bandeira laranja sem precisar protocolar recurso. Enquadram-se na regra os municípios que compõem as áreas com bandeira vermelha, mas não tiveram registro de hospitalização e óbito por covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento.

Na segunda-feira, o Gabinete de Crise analisará os dados enviados e rodará o mapa novamente e, à tarde, divulgará as bandeiras definitivas, que serão vigentes de 14 a 20 de julho.

Capacidade de atendimento: bandeira preta

O número de novos registros de hospitalizações por covid-19, nos últimos sete dias, comparado à semana anterior, apresentou aumento de 6%, passando de 729 para 770. A quantidade de internados em UTI por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cresceu 11%, passando de 582 para 647. O mesmo se observa com o número de internados em leitos clínicos para covid-19, que passou de 554 para 693 internações – crescimento de 25%.

Para as internações em UTI confirmadas para covid-19, o aumento chegou a 21%, passando de 418 para 504. O agravamento também é observado no número de casos ativos na última semana, que atingiu 5.126, frente aos 4.281 da semana anterior. Por fim, com relação ao número de leitos de UTI livres para atender covid-19 no último dia, o quantitativo reduziu 9% entre as semanas, passando de 653 para 594.

O agravamento do indicador de capacidade de atendimento (número de leitos de UTI livres para cada leito ocupado por pacientes covid-19), mensurada no Estado como um todo, segue em ritmo acelerado, obtendo alerta máximo. Na rodada anterior, o indicador obteve bandeira vermelha e, nesta semana, a mensuração atingiu situação de bandeira preta.

O indicador da Mudança da Capacidade de Atendimento, também mensurado para o Estado, passou de bandeira amarela para vermelha, resultado da redução de número de leitos de UTI livres para atender covid-19 no último dia em relação à quinta-feira anterior.


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