Coronavírus
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29 de abril de 2020
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12:31

Coronavírus: Porto Alegre entra em fase de testagem ampliada com mais 580 testes diários

Por
Luís Gomes
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Coronavírus: Porto Alegre entra em fase de testagem ampliada com mais 580 testes diários
Coronavírus: Porto Alegre entra em fase de testagem ampliada com mais 580 testes diários
Teste para coronavírus realizado no Instituto de Ciências Básicas da Saúde da UFRGS | Foto: Flávio Dutra

Da Redação*

A Prefeitura de Porto Alegre informa que, a partir desta quarta-feira (29), está ampliando a testagem para casos do novo coronavírus com a aplicação diária de até 580 testes do tipo PCR.

Além de pacientes internados e profissionais de saúde, que eram os grupos que vinham sido testados até então, a testagem incluirá trabalhadores das forças de segurança e salvamento (policiais, guardas municipais, bombeiros e integrantes das forças armadas) que atuam na assistência direta à população e todas as pessoas com mais de 60 anos que apresentem sintomas compatíveis com síndromes gripais.

Os sintomas de coronavírus incluem febre (temperatura maior ou igual a 37,8°C), tosse, dor de garganta ou dificuldade respiratória, principalmente se diferente do padrão usual.

Entre os 580 exames diários, estão incluídos kits de testes que foram comprados pela Prefeitura (300 PCRs/dia fornecidos pelo Peritos Lab, 150 PCRs/dia pelo Grupo Exame e 30 PCRs/dia pela Santa Casa) e testes que serão feitos em parceria com o Hospital Moinhos de Vento (100 PCRs/dia).

A ideia do prefeito Nelson Marchezan Júnior é seguir “o padrão de testagem da Coreia do Sul, referência mundial de enfrentamento ao coronavírus”. Marchezan acredita que a ampliação na testagem vai “oferecer estatísticas confiáveis para embasar estratégias de saúde, ampliar a segurança e assertividade das decisões sobre reabertura de setores econômicos e servir como ferramenta para comunicar a situação da pandemia na cidade aos 1,5 milhão de porto-alegrenses”.

Até a tarde de terça-feira (28), Porto Alegre tinha 34 leitos de UTI ocupados com pacientes que testaram positivo para coronavírus, o que representa cerca de 5% do total de leitos adultos de terapia intensiva disponíveis. O pico de ocupação de leitos foi de 43, no início de abril.

“Achatamos a demanda por leitos em unidades de terapia intensiva, que é o divisor de águas entre o óbito com atendimento e o óbito sem condições de atendimento. No tratamento de coronavírus, atendimento hospitalar e leitos de UTI são decisivos”, diz Marchezan.

*Com informações da PMPA.


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