Da Redação*
O número de infectados pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 10.278. O número de mortes é de 431. O estado de São Paulo lidera tanto em número de casos (4.466) quanto em mortes (260). Foram 72 óbitos e 1.222 novos casos confirmados em 24 horas, os maior aumento desde o início da epidemia no país.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não participou da entrevista coletiva, como vinha acontecendo. Questionado, João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do ministério, disse que o ministro está “descansando um pouco mais e certamente aproveitando para ler e se atualizar o máximo possível, como tem feito”. Disse ainda que nenhum deles estava lá para substituir o ministro, mas para contribuir com informações técnicas.
região: | confirmados: | óbitos: |
---|---|---|
Norte | 527 | 16 |
Nordeste | 1.642 | 59 |
Sudeste | 6.295 | 329 |
Centro-Oeste | 675 | 10 |
Sul | 1.139 | 17 |
TOTAL | 10.278 | 431 (4,2% de mortalidade) |
Gabbardo disse que o crescimento no número de casos está dentro das expectativas do ministério. A previsão, segundo ele, era de crescimento de 33% diariamente e estaria girando em torno de 20%. De acordo com ele, daqui para a frente, todos os dias os números de casos e óbitos devem bater o dia anterior, até que se estabilizem e comecem a diminuir.
A incidência medida do novo coronavírus no Brasil é de 4,9 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. A proporção varia conforme o estado, e é superior no Distrito Federal (14,9 casos), seguido por São Paulo (9,6), Ceará (7,9), Amazonas (7,4), Rio de Janeiro (7,2), Rio Grande do Norte (6), Roraima (5,9) e Acre (5,1).
Os óbitos afligem mais os homens (57,6%) do que as mulheres (42,4%), de acordo com total de mortes apuradas até ontem. Oito de cada dez óbitos ocorreram com pessoas com mais de 60 anos. A mesma proporção de pessoas que faleceram apresentava pelo menos um fator de risco de morte como cardiopatias, diabetes, problema nos pulmões e doenças neurológicas.
Correndo
O secretário também comentou sobre uma foto que circula dele e da esposa correndo na rua neste sábado pela manhã. Gabbardo disse que não acredita estar infringindo nenhuma regra. Para ele, a atividade física, que ele disse praticar desde a década de 80, é necessária não só para sua saúde física, mas também mental. Na opinião do secretário, proibir que as pessoas caminhem no quarteirão, sozinhas, pode não ser a melhor decisão.
*Com informações da Agência Brasil