No quarto vídeo em parceria com CPERS Sindicato, o Sul21 visitou a Escola Estadual de Ensino Fundamental Miguel Tostes. Conhecida por suas políticas de inclusão e por acolher um número limitado de alunos, focando em assistência individual, a escola é uma das seis que fecharão as portas em 2018.
Cristiane Denise Brito é uma mãe cujos filhos adoravam a escola, mesmo sem terem “algum problema”. Seus três filhos passaram pela Miguel. O mais velho, de 23 anos, chegou a cursar o jardim. A filha do meio acabou recentemente o 9º ano e já precisaria trocar de escola. O mais novo, de 13 anos, tinha passado para a 8ª série. “O meu filho não quer trocar de escola. A escola Miguel Tostes é uma mãe com coração pequeno, mas que aceita tudo e abraça todos. Nunca teve ninguém melhor que ninguém. Os problemas sempre foram resolvidos. Nunca teve greve”, relata Cristiane, que diz ser uma das mães mais indignadas com a situação. Apesar de o caso ser irreversível, ela ainda tenta elaborar um abaixo-assinado ou organizar um protesto para que a escola permaneça aberta. Reclama que sequer foi avisada formalmente e que, quando procurou a diretora, não recebeu nenhuma justificativa que pudesse aceitar.
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