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1 de março de 2019
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19:17

‘Não possui estereótipo padrão de bandido’, diz juíza sobre réu de pele e olhos claros

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Sul 21
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‘Não possui estereótipo padrão de bandido’, diz juíza sobre réu de pele e olhos claros
‘Não possui estereótipo padrão de bandido’, diz juíza sobre réu de pele e olhos claros

Da Redação*

Circula nas redes sociais durante esta semana o trecho de uma condenação feita em 2016 em que a juíza cita a cor da pele, olhos e cabelos do acusado para determinar que ele não seria “facilmente confundido” pela testemunha do crime.

O caso em questão ocorreu em 2013, quando Klayner Renan Sousa Masferrer matou Romário de Freitas Borges após tentar roubar seu carro, em Campinas. O criminoso foi condenado a 30 anos de prisão por latrocínio.

Na condenação, a juíza apontou que o réu havia sido reconhecido por uma testemunha, que não teria apresentado “nenhuma hesitação” no reconhecimento. “Vale notar que o réu não possui o estereótipo padrão de bandido, possui pele, olhos e cabelos claros, não estando sujeito a ser facilmente confundido”, apontou a juíza Lissandra Reis Ceccon, da 5ª Vara Criminal de Campinas.

Foto: Reprodução

A frase repercutiu nas redes sociais após ser divulgada pelo WhatsApp em um grupo de advogados. No Twitter, usuários apontam que a colocação foi racista, por considerar que uma pessoa de pele clara não seria o “padrão” de bandido.

*Com informações do jornal Extra


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