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11 de janeiro de 2019
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16:25

‘Acabou a mamata’: Site contabiliza escândalos do governo Bolsonaro

Por
Sul 21
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‘Acabou a mamata’: Site contabiliza escândalos do governo Bolsonaro
‘Acabou a mamata’: Site contabiliza escândalos do governo Bolsonaro
O site ‘Acabou a Mamata’ foi colocado no ar para contabilizar as notícias sobre controvérsias da nova gestão. Foto: Reprodução/Acabou a mamata

Da Redação

“O Governo Federal está há 0 dias sem novas mamatas.” No poder há apenas 11 dias, Jair Bolsonaro (PSL) já viu seu nome envolvido em, pelo menos, quatro novos escândalos em 2019. Por conta disso, o site ‘Acabou a Mamata‘ foi colocado no ar para contabilizar as notícias sobre controvérsias da nova gestão. “O recorde atual é de 4 (dias sem mamatas)”, lê-se, no canto inferior da página.

O termo ‘mamata’ se refere, na linguagem coloquial, ao ganho desonesto, com proveito ilícito dentro de um negócio ou uma transação. Segundo o site, também se refere ao “acesso à cargo de comissão por motivos não técnicos, enriquecimento incompatível com a renda e à isenção de obrigação imposta a outros”.

Mamatas

No dia 3 de janeiro, foi noticiado que Tercio Tomaz, assessor de seu filho, Carlos Bolsonaro, seria nomeado para um cargo comissionado no gabinete pessoal do presidente. Em agosto de 2018, o jornal O Globo revelou que Tomaz recebia salário da Câmara sem trabalhar de fato no legislativo da cidade.

Em 8 de janeiro, o filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, foi nomeado assessor do presidente do Bonco do Brasil; tendo seu salário triplicado. Um dia depois, o Ibama  decidiu anular uma multa ambiental aplicada em 2012 ao presidente Bolsonaro por pesca irregular. A decisão foi tomada após um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sustentar que ele não teria tido direito à ampla defesa no processo. O presidente foi flagrado por fiscais em 25 de janeiro de 2012 em um bote dentro da Estação Ecológica de Tamoios, em Angra — a presença é proibida no local.

Na manhã desta sexta-feira (11), o contador foi zerado novamente. Apontado pelo presidente Jair Bolsonaro como “amigo particular” em uma de suas campanhas políticas, Carlos Victor Guerra Nagem foi indicado pela direção da Petrobras para a gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da estatal.

 

 


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