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7 de outubro de 2017
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12:26

Redes que se manifestaram contra exposição, ficaram quietas sobre caso de estuprador, aponta levantamento

Por
Sul 21
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Redes que se manifestaram contra exposição, ficaram quietas sobre caso de estuprador, aponta levantamento
Redes que se manifestaram contra exposição, ficaram quietas sobre caso de estuprador, aponta levantamento

Da Redação

“Afinal, era sobre pedofilia?”. Essa é a pergunta que o Monitor do debate político no meio digital faz ao analisar como se comportaram os grandes influenciadores das redes, que insuflaram a opinião pública contra a performance de crianças interagindo com um homem nu, no Museu de Arte Moderna (MAM) e o caso do estuprador do Piauí. O homem teve autorização a ficar com uma criança dentro de sua cela, porque ajudava a família do menino financeiramente.

Segundo o levantamento do projeto, ligado ao Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso a Informação da USP, enquanto o caso do museu teve 550 mil compartilhamentos, o do estuprador do Piauí ficou na média de 45 mil. “Uma relação de 10 pra 1”, afirma a página.

“No caso do MAM, as matérias muito compartilhadas estavam dispersas em várias publicações do Jornalivre, Veja, Folha, Instituto Liberal e Ceticismo Político, entre outros; no caso do estuprador do Piauí praticamente foram compartilhadas apenas matérias da Folha de São Paulo e do UOL”, aponta o levantamento.

Além disso, enquanto o caso do MAM motivou manifestações do Movimento Brasil Livre (MBL), da família Bolsonaro e de partidos conservadores, o caso do Piauí “não teve nenhum grande compartilhador” e não chegou a ser mencionado pelos contrários à exposição.


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