Publieditorial
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24 de novembro de 2020
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16:57

Mais de 60% dos patrocínios de clubes das Séries A e B são de sites de apostas

Por
Sul 21
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divulgação

O Brasil tornou-se um dos países com um maior potencial para atrair investidores do setor das apostas esportivas. Somente no Campeonato Brasileiro, 25 times estão sendo patrocinados por empresas do segmento, sendo 14 da elite principal do torneio e 11 da segunda divisão, representando 60% dos clubes que disputam estas divisões. 

 

Setor em ascensão

 

No país, atuam cerca de 450 sites de apostas esportivas vindos do exterior, e que atualmente não pagam nenhum tipo de tributo. De olho nisso, o Governo Federal em 2018 aprovou a Lei 13.756/2018, que dava autoridade para o Ministério da Fazenda criar uma regulamentação que licenciava a exploração de apostas esportivas de quota fixa no país.

Segundo o próprio Governo Federal, o serviço seria público e pertencente somente a União, e que a implementação e proveito comercial aconteceria em todo o país, utilizando quaisquer meios de distribuição, sejam eles comerciais, físicos ou virtuais. Com as opções virtuais cada vez mais acessíveis, qualquer um pode explorar e se divertir online – você também pode conhecer uma das melhores plataformas de apostas esportivas, bastando visitar a bet365 Brasil análise para entender melhor sobre esta opção, que além de segura oferece várias facilidades para novos usuários. Para o especialista em inovação e novos negócios na indústria do esporte, e autor do livro “Inovação é o Novo Marketing”, Bruno Maia, o setor irá se associar com grupos de mídia para manter o esporte como um ativo financeiro. Além disso, ele diz que atualmente as estatísticas tornaram-se parte do entretenimento – isso porque a juventude consome futebol através de jogos, e elementos como o número de gols e resultados são parte fundamental para atender este nicho. 

 

Expectativas de regulamentação 

 

Um dos pontos que mais é debatido no setor das apostas entre os executivos do nicho é a regulamentação. Eles esperam que quando ela acontecer no Brasil, se baseará em mercados já consolidados no ramo, como os do Reino Unido e Dinamarca, que conseguiram encontrar o equilíbrio entre fiscalizar os estabelecimentos, punindo aqueles que não tiverem as licenças para o funcionamento, e a cobrança de um imposto razoável. No Brasil, esperava-se que uma regulamentação entrasse em funcionamento no ano de 2019, mas ela foi adiada para 2020. Contudo, com todos os problemas relacionados ao momento delicado que o país está passando, pode ser que não aconteça nos próximos meses.

Para Hans Schleier, caso uma legislação fosse aprovada, haveria uma grande injeção de investimentos não só nos grandes clubes de futebol, mas no esporte em geral.  Já para Eduardo Carlezzo, advogado especializado em direito desportivo, em algum momento todos os clubes da série A estarão vinculados com um patrocinador do ramo das apostas esportivas. Porém, somente quando uma legislação for aprovada que este mercado irá experimentar uma grande ascensão, maior que a atual. Ademais, para que isso ocorra, o governo federal deve adiantar o passo, e começar o processo de concessão de licenças, já que anda bem atrasado nesse quesito. 

 

Sem jogos do Brasileirão na final da Libertadores

 

A Conmebol entrou em contato com a cúpula da CBF para solicitar que no dia 30 de janeiro de 2021, data da possível final única da Libertadores realizada no Maracanã, não haja jogos do Brasileirão. A confederação sul-americana espera que a final seja um evento único no Brasil, tendo ou não equipes brasileiras na disputa. A demora para homologar a decisão se deve à possibilidade do Rio de Janeiro liberar público no estádio. Caso isso se confirmasse, a Conmebol também poderia levar a final da Copa Sul-Americana paro o Rio de Janeiro, facilitando a logística dos torneios.


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