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30 de julho de 2019
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18:08

Conheça um pouco sobre a história do cinema francês!

Por
Sul 21
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Cinema francês começou em uma época onde as imagens em movimento eram algo inovador. (FONTE: Oakland University)

Redação Emarket

Não há dúvidas de que a França é o berço do cinema (e eles são muito orgulhosos por isso!). Desde 1895, na ocasião em que os irmãos Lumière projetaram uma imagem em movimento na parede do Grand Café, em Paris, o cinema se tornou uma paixão nacional! Diferente da história norte-americana, onde o cinema se tornou uma forma de lucro, os franceses prezam pela arte por trás da produção cinematográfica, e o governo do país sabe muito bem disso!

O movimento cinematográfico francês mais famoso na história do país foi chamado de Nouvelle Vague, surgindo como uma reação aos filmes Hollywoodianos que dominavam as telas dos cinemas na década de 1950. Para os franceses, o sucesso de uma produção cinematográfica era avaliado pela efetividade do diretor em passar a sua mensagem ao público, e não apenas pela quantidade de dinheiro obtido pela publicação dos filmes.

A filosofia por trás dos filmes franceses continua até hoje. Os filmes que receberam as maiores aclamações dos críticos até o dia de hoje, os famosos Amélie (2001) e La Vie en Rose (2008), mantêm um estilo distinto único do povo francês, diferenciando-o do restante do mundo. A distinção não é difícil de ser percebida. Ao assistir um filme francês e, em seguida, compará-lo a uma produção norte-americana, fica clara a preocupação da França com seu cinema.

O começo de tudo

Cena do aclamado La Vie Em Rose. (FONTE: Slant Magazine)

Os franceses se destacam por sua cultura tão peculiar e apreciável no que tange ao estilo de vida da população. É como viver a vida com fortes emoções, usufruindo de bebidas, festas, cafés e casas de apostas antigas. Aliás, a França também permite online casino, o que soma à diversidade de práticas vividas pela população. E, portanto, nada mais coerente do que retratar a cultura local nos filmes.

Durante a Primeira Guerra Mundial, os efeitos das batalhas foram devastadores para a indústria francesa. Sem capital suficiente e com o baixo apetite populacional para o cinema, a produção de filmes diminuiu bruscamente. No entanto, em 1920, a França começa a se recuperar após jovens da avant-garde decidirem que eles tinham coisas para dizer – e eles o fariam através do cinema.

A Nouvelle Vague

Com a publicação de Les Cahiers du Cinema, em 1951, a nouvelle vague chegava até as costas do cinema francês. Esse movimento batizou uma geração inteira de críticos de cinema que escreveram Cahiers, Les Quatre Cent Coups, A Bout de Souffle entre outros diversos. Para os produtores dessa geração, a produção de cinema deveria ser completamente artística. Já que os diretores eram considerados artistas, os estúdios e produtoras não deveriam intervir na produção artística dos filmes.

Após isso, os diretores de filmes – também chamados de autores – começaram a produzir uma série de filmes de baixo custo que eram o oposto dos filmes extremamente dispendiosos e cheios de estrelas de cinema, como acontece até os dias de hoje nas produções norte-americanas. E você, já assistiu a alguma produção cinematográfica francesa? Já presenciou a notória diferença entre essas duas culturas?


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