Todo tipo de pensamento ruim passou pela cabeça de Magda Leidens Corrêa na tarde da quinta-feira, 22 de setembro de 2016. De folga do trabalho como secretária de uma escola pública, em Porto Alegre, Magda se preparava para descansar por alguns minutos quando a filha Giuliana a chamou: “Preciso conversar contigo e com meu pai, já pedi que ele viesse aqui em casa, pode ser?”. Como acontece sempre que alguém introduz suspense em uma história, Magda só conseguia pensar no pior. Tentou pescar algo de toda maneira, mas só descobriu o que a filha precisava tanto dizer depois de dar play em um vídeo de 7 minutos e 50 segundos que ela deixou preparado para os pais no computador. Aos 18 segundos, já seguiu direto ao assunto: “Vocês sabem que eu tenho problemas para falar de assuntos sérios, mas enfim: eu sou transgênero”.
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