Política
|
3 de agosto de 2016
|
13:13

PDT indica Mauro Zacher para ser vice de Sebastião Melo

Por
Sul 21
[email protected]
Zacher comemora a decisão do partido | Foto: Reprodução/ Facebook
Zacher comemora a decisão do partido | Foto: Reprodução/ Facebook

Da Redação

O vereador Mauro Zacher foi escolhido na noite desta terça-feira (3) como pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Sebastião Melo, em uma aliança feita entre o PDT e o PMDB. A coligação mantém como principais partidos as duas siglas que estão no comando do Executivo municipal, mas dessa vez, com protagonismo do PMDB, partido do atual vice. Zacher foi escolhido por ampla maioria (com 99 dos 105 votos) em consulta prévia com os delegados que participarão da convenção partidária que será realizada nesta quarta-feira (3).

O apoio do PDT à coligação de Melo, que já conta com outros 12 partidos além do PMDB, foi definido após Vieira da Cunha desistir de concorrer ao pleito, por não conseguir apoio de outras siglas. O próprio Vieira, porém, afirmou não ter interesse em concorrer a vice e voltou à carreira de promotor. A deputada Juliana Brizola chegou a apresentar seu nome como pré-candidata, mas se retirou da disputa alegando que só se sentiria contemplada com uma indicação por consenso.

Em comunicado, Zacher informou a indicação de seu nome “com muito orgulho e alegria”. “Esse resultado demonstra a força de nossa militância”, afirmou. O vereador iniciou sua vida política no movimento estudantil e foi dirigente da União Estadual dos Estudantes (UEE) e presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUCRS. Em 2000, foi suplente da bancada do PDT como vereador e assumiu o seu primeiro mandato. Quatro anos depois, tornou-se secretário da Juventude durante o governo municipal de José Fogaça. Foi reeleito vereador em 2012, mas licenciou-se para ser secretário de Obras e Viação até 2013, quando voltou à Câmara.

Polêmicas ligadas ao DCE da PUCRS

Em 2011, quando aconteceram protestos contra a direção do DCE da PUCRS, emergiram diversas denúncias contra o grupo político que estava há mais de 15 anos no comando da entidade, os quais eram ligados ao PDT e a à ala de Zacher. Estudantes que participavam de movimentos e partidos oposicionistas denunciaram fraudes e manipulações eleitorais, cobrando transparência nas eleições e a participação da Reitoria para garantir lisura no processo. Em 2011, essas reivindicações geraram forte mobilização na universidade, resultando em episódios de violência e motivando ações dos três Poderes junto à instituição. No ano seguinte, houve a primeira eleição com participação de mais de uma chapa, em que foi escolhida a chapa de oposição ‘Quem é Estudante Também Vai Cantar’.


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora