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18 de dezembro de 2014
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21:56

Justiça autoriza liberação de recursos para pagamento dos trabalhadores da Iesa

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Sul 21
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Justiça autoriza liberação de recursos para pagamento dos trabalhadores da Iesa
Justiça autoriza liberação de recursos para pagamento dos trabalhadores da Iesa
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Protesto em Charqueadas| Foto: Fábio Ferreira

Da Redação *

A Justiça do Trabalho de São Jerônimo determinou a liberação de recursos bloqueados da Petrobras, em um total de R$ 22,5 milhões, para pagamento dos valores devidos aos trabalhadores da Iesa Óleo e Gás, a título de 13° salário pendente, salários de novembro,  aviso prévio indenizado e vários outros direitos que ainda estavam pendentes. A decisão beneficia cerca de 950 trabalhadores, que estavam com seus contratos suspensos a pedido do Ministério Público do Trabalho, também autor da proposta acatada pela juíza do Trabalho Lila Paula Flores França.

Entre as determinações judiciais, estão a extinção de todos os contratos de trabalho, a partir da última quarta-feira (16), com prazo de 48 horas para regularização das carteiras de trabalho;  imediato depósito nas contas vinculadas dos trabalhadores  da multa de 40% do FGTS; encaminhamento do seguro-desemprego também em 48 horas.

O procurador do Trabalho responsável pela ação civil pública, Bernardo Mata Schuch, comemorou a decisão liberatória da Juíza: “ Saímos de uma notícia abrupta de desligamento em massa, sem qualquer perspectiva de pagamento, para o total recebimento destas verbas alimentares.  O trabalho do Juízo Conciliatório do TRT4 foi essencial. O sindicato e os trabalhadores também estão de parabéns, pois mantiveram a unidade e uma postura civilizada, mesmo diante destas dificuldades de inadimplemento”. O procurador adiantou que buscará “reparação completa pelos prejuízos causados no Polo Naval do Jacuí”.

Os problemas envolvendo a empresa, contratada pela Petrobras para construir plataformas de petróleo, decorrendo há cerca de um ano, quando começou a enfrentar dificuldades financeiras, apesar do ingresso no Polo do Jacuí como um dos principais empreendimentos. A Iesa encerou suas operações no Polo de Jacuí em novembro, diante da rescisão com a Petrobrás, incentivada não apenas pelas dificuldades em cumprir com as disposições contratuais, mas também pelos impactos negativos gerados pelo envolvimento na Operação Lava Jato.

* Com informações da assessoria do Ministério Público


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