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4 de novembro de 2014
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19:40

Feira do Livro: escultura homenageia o xerife Júlio La Porta

Por
Sul 21
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Feira do Livro: escultura homenageia o xerife Júlio La Porta
Feira do Livro: escultura homenageia o xerife Júlio La Porta

 

Escultura lembra o ritual executado por... ao longo de ... aos| Foto: Cristine Rochol
Escultura lembra o objeto com o qual Julio La Porta executava seu ritual de abertura e encerramento da feira| Foto: Cristine Rochol

Portal da Prefeitura de Porto  Alegre

A Prefeitura de Porto Alegre, em parceria com a Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), inaugura nesta quarta-feira (5), às 18h, monumento em homenagem a Júlio La Porta, conhecido como o “xerife” da Feira do Livro. O monumento, instalado no canteiro central da rua dos Andradas, na altura do número 1507, é uma obra do escultor Bez Batti, representando um sino, instrumento manejado pelo xerife para abrir e encerrar os trabalhos do evento. A cerimônia terá a participação do prefeito José Fortunati, do secretário municipal da Cultura, Roque Jacoby, do presidente da CRL, Marco Cena, além de livreiros e editores. A confecção do monumento teve apoio cultural do Grupo Zaffari.

“Durante a Feira do Livro do ano passado, em conversa com o prefeito Fortunati e com o então presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Osvaldo Santucci, concluiu-se que seria muito oportuna a homenagem ao xerife Júlio La Porta aos 60 anos da Feira do Livro, para reconhecer publicamente a importância de ambos na cultura da Capital”, lembra Roque Jacoby. A instalação do monumento só foi possível com os apoios da Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural (Epahc), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam).

A escultura

Instalada sobre um bloco basáltico de 1,2m de comprimento e 80 cm de altura, a obra foi desenvolvida no atelier de Bez Batti, em Bento Gonçalves. Conforme o escultor, não existe referência de outra escultura em forma de sino. “Desde o telefonema de Jacoby, realizei uma pesquisa, desenhei, fiz maquete e, finalmente cheguei à ideia de fazer uma abertura no objeto, como se fosse a cavidade de um ouvido, para que o badalo apareça, pois sem a visibilidade dele a obra perderia a verdadeira razão de existir”, revela o escultor.

O escultor

Bez Batti nasceu em Venâncio Aires e com quatro anos foi para General Câmara. Sua rotina à beira do Rio Taquari, onde acompanhava sua mãe na lavagem das roupas da família, o tornou um apreciador das “esculturas” feitas pelas águas nas pedras. “Estava sempre com uma faca na mão, talhando pedras, mas não sabia que isso era arte, aliás, nunca tinha ouvido falar nesta palavra, até o dia em que meu pai me trouxe uma meia dúzia de livros e eu descobri o mundo e minha vocação.”

Encontro com Bez Batti

Antes da inauguração do monumento, o escultor Bez Batti participa de um encontro com a comunidade das artes plásticas (artistas, estudantes e interessados no assunto). O encontro será dia 5 de novembro, a partir das 16h, na Pinacoteca Aldo Locatelli, no Paço Municipal (Praça Montevidéu, s/nº).


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