Da Redação
Kitty Driemeyer lança em Taquari o seu CD ‘Vem Brincar na Rua”. A inspiração para compor as músicas veio da sua infância vivida em Taquari, onde brincou na rua com seus irmãos e amigos ao redor da Lagoa Armênia. “É inspirador apresentar minhas músicas justamente no palco da minha amada lagoa!”
Participarão do show os músicos Frank Solari, Fernando do Ó, Fernando Petry, Marquinhos Fê e Toneco da Costa.
Quando: 06 de julho domingo
Hora: 15h
Cidade: Taquari/RS
Local: Palco / barco da Lagoa Armênia
O CD Vem Brincar na Rua traduz em música boas lembranças da cantora. “Estou cantando o que vivi e que foi muito bom. Experiências minhas, de meu filho e de crianças perto de mim. Brincar na rua e estar em contato com a natureza foi maravilhoso. Isso não quer dizer que minha infância foi melhor e mais mágica do que é a infância das crianças de hoje, apenas vivenciada em diferentes circunstâncias”, explica ela, que cita a realidade da internet e da televisão no cotidiano das crianças em um dos versos da letra de Menino: “Menino vê a TV teclando no PC e folheando um livro pra ler”.
As letras poéticas das canções compostas por Kitty para Vem Brincar na Rua não limitam o trabalho ao público infantil. “Os adultos vão gostar também”, afirma a cantora, que registra sonoridades variadas nas 15 faixas do CD, valendo-se da participação de vozes infantis e de um time de músicos de primeira linha (veja a ficha técnica). Com visual caprichado, o encarte de 32 páginas que traz as letras das músicas é ilustrado pela pintora Clarissa Motta Nunes. Para ampliar a divulgação independente de seus CDs, a cantora tem o site www.kittydriemeyer.com.br.
Músicas recordam histórias
Para compor as canções de Vem Brincar na Rua, Kitty Driemeyer diz que buscou inspiração em diferentes momentos e experiências de sua vida. A música Quem Comeu Jabuticaba?, por exemplo, surgiu da lembrança da árvore da casa de seus pais em Taquari, sua terra natal. “Acho a jabuticabeira super mágica, com as frutas grudadas no tronco”, comenta. Do mesmo modo, Banho remete às brincadeiras de infância na água. “Cresci na beira de uma lagoa e mais tarde, quando tinha 10 anos, me mudei para uma chácara onde tem fontes de águas cristalinas e perto dali, um açude”. Em Por Quê?, Kitty traz questões que a intrigavam na infância, como o reflexo de seu rosto ficar invertido ao mirar-se numa colher. E Pé, Mão é um desafio para as crianças e também para os adultos acompanharem os movimentos indicados pela letra. “Vale tentar e, errar, também é divertido”, recomenda.
A família também aparece no novo CD. Barquinho de Papel, escrita por Kitty aos 12 anos, foi musicada pelo irmão da cantora, Adroaldo Costa, com quem ela aprendeu a tocar violão, aos 11. Já as canções Acontece e Menino registram situações vivenciadas com o filho André Driemeyer, hoje com 18 anos. “Ele sempre tinha uma desculpa para não se desfazer dos brinquedos”, recorda Kitty. André também colaborou, já em 2004, com os primeiros versos de Pitangueira, árvore que servia de abrigo para ele brincar com os primos, quando criança. As composições Meu Mantra Sagrado e Acalanto revelam um profundo respeito pela infância e pela natureza.
Veja o clipe da faixa-título Vem Brincar na Rua:
