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2 de janeiro de 2012
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22:14

Antes de visita do Papa, Fidel Castro “comemora” 50 anos de excomunhão

Por
Sul 21
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Antes de visita do Papa, Fidel Castro “comemora” 50 anos de excomunhão
Antes de visita do Papa, Fidel Castro “comemora” 50 anos de excomunhão
Ricardo Stuckert / PR
Fidel Castro foi banido da Igreja Católica com base em decreto de Pio XII, que estabelece a excomunhão para quem divulgasse o comunismo | Foto: Ricardo Stuckert / PR

A visita do papa Bento XVI a Cuba, marcada para o mês de março, acabará sendo uma espécie de lembrete à punição feita pela Igreja Católica ao líder Fidel Castro. Na próxima terça-feira (3) completam-se 50 anos da excomunhão de Castro, adotada após o histórico discurso de 2 de dezembro de 1961 onde Fidel declarou-se marxista-leninista e anunciou que Cuba seria uma nação comunista. Outras medidas, como a expulsão de 131 sacerdotes, fechamento de escolas religiosas e a declaração de Cuba como um Estado ateu, também pesaram na decisão do papa João XXIII. Fazendo uso de um decreto de Pio XII, que estabelece a excomunhão para quem divulgasse o comunismo, o pontífice da época declarou o banimento de Fidel Castro – que foi batizado e era considerado membro da Igreja Católica à época.

Antes de visita do Papa, Fidel Castro “comemora” 50 anos de excomunhão (2)

Bento XVI visitará Cuba em março de 2012, durante viagem que também prevê uma passagem pelo México. Será a segunda visita do cardeal Ratzinger à América Latina – o pontífice já esteve no Brasil em 2007. A visita a Cuba tem como objetivo comemorar o quarto centenário da descoberta da imagem da Caridad del Cobre, padroeira da ilha. Será a primeira vez que um papa vai a Cuba desde 1998, quando João Paulo II visitou a ilha. Não há confirmação de um encontro entre Bento XVI e Fidel Castro, que nunca teve sua excomunhão retirada pela Igreja Católica.

Cristiane Franco
Foto: Cristiane Franco

Navios paraguaios devem ser leiloados em janeiro

O edital de leilão dos navios paraguaios Mariscal José Félix Estigarribia e Bernardino Caballero deve ser publicado até o final de janeiro de 2012. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (02), após reunião do Superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, com o representantes da PGE, procurador Paulo Jardim, e integrantes da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Sarh) e da Central de Compras do Estado do Rio Grande do Sul (Cecom). “Tiramos algumas dúvidas sobre o processo e a previsão é de que, até o final do mês de janeiro, o edital esteja pronto para ser publicado”, afirmou Vanderlan, reiterando que a ideia de todos os envolvidos é viabilizar o leilão com o máximo de rapidez possível, sem ignorar detalhes técnicos como a experiência do leiloeiro na venda de grandes embarcações e o reaproveitamento dos dois navios pelo novo(s) proprietário(s).

“Tem que falar de coisas boas”

Durante o discurso de encerramento de mandato como presidenta da Câmara dos Vereadores, a vereadora Sofia Cavedon (PT) relatou os problemas da cidade que viu ao conhecer áreas periféricas de Porto Alegre na condição de dirigente do Parlamento. Ela falou sobre as condições precárias de moradia em vilas, citando problemas como esgoto a céu aberto e ratos. Contrariado, o vereador Nilo Santos (PTB), sugeriu que Cavedon estava equivocada em seu discurso: “Tem que falar de coisas boas”, repetiu cinco vezes, em alto e bom som, no meio do discurso da petista.

Adversária na política estudantil, Manuela deseja sorte a Zacher

Nesta segunda-feira (2), dia da posse do vereador Mauro Zacher na presidência da Câmara de Porto Alegre, a deputada federal Manuela D’Ávila (PC do B-RS) refletiu no Twitter sobre o sucesso que integrantes do movimento estudantil em sua geração obtiveram. Manuela foi contemporânea e adversária de Zacher na política estudantil da PUCRS. “Ao ver imagens da posse de Mauro Zacher na Câmara, reflito sobre minha militância no movimento estudantil, oposição que muitos fizemos a ele. Aqui em Porto Alegre alguns de minha geração chegaram aos importantes espaços da política institucional. Em lados diferentes. Inusitadas nossas trajetórias. Sempre em lados opostos. Mas desejo sorte ao @MauroZacher. Afinal, ele preside a câmara de nossa capital!”, escreveu a deputada. “Que sigamos tão diferentes quanto somos”, completou.

"Um gestor que não se dá dez é porque acha que está errando”, diz Gilberto Kassab | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Kassab se dá nota dez, com louvor

Ao apresentar um relatório sobre sua gestão em 2010, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, não titubeou quando lhe solicitaram uma nota sobre sua gestão. “É sempre dez. Um gestor que não se dá dez é porque acha que está errando”, disse. Como não bastasse, ainda tascou a si próprio mais que um simples dez: “Minha nota é dez, com louvor”. Segundo O Estado de São Paulo, Kassab só cumpriu 26% das metas previstas por sua gestão desde 2009. Já a Prefeitura, que criou um Índice de Eficácia de Gestão, diz que sua eficácia está em 67%, mas não revela como fez o cálculo.

Justiça desobriga SUS a implantar aparelho auditivo nos dois ouvidos de pacientes

O Sistema Único de Saúde (SUS) não terá mais que fazer implantes auditivos duplos em pacientes surdos, segundo havia determinado a Justiça Federal do Rio de Janeiro em outubro. A decisão do juiz de primeiro grau, que atingia todo o país, foi revista em dezembro pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), mas a informação foi divulgada apenas na segunda (2) pela Advocacia-Geral da União (AGU). Desde 2000, o SUS vem custeando implante auditivo, em apenas um dos ouvidos, para pessoas surdas, repassando cerca de R$ 45 mil por paciente. A questão foi judicializada por meio de uma ação da Defensoria Pública da União (DPU), que acredita não haver justificativa para que o implante ocorra apenas em um ouvido, o que gera prejuízos à plena audição e à qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a Defensoria reclama que o SUS não arca com as despesas de manutenção do aparelho no pós-operatório, o que torna a cirurgia “inócua por falta de recursos financeiros dos pacientes”. Acolhendo recurso da AGU, o TRF2 alegou que “há que se conciliar a capacidade de planejamento orçamentário do Estado com a necessidade de pleno atendimento da saúde”. Ainda cabe a análise do mérito da questão em instância judicial superior.


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