Da Redação
O Ministro de Desenvolvimento Social (Mides) do Uruguai, Daniel Olesker, pretende implementar políticas públicas no país para a inclusão de transexuais e afrodescendentes no mercado de trabalho. Na última segunda-feira (26), autoridades do ministério apresentaram um documento para nortear as políticas no setor, com propostas para diminuir a discriminação e desigualdade que preveem uma série de medidas, principalmente para o segmento trans.
O ministério determinou que o Instituto Nacional da Juventude (INJU), ao fazer a chamada para a primeira experiência de trabalho, também leve em consideração se a pessoa é transexual ou de ascendência africana. “Confrontando pessoas com igualdade de capacidade, se trata de favorecer a quem, não só vive em situação de pobreza, mas também é discriminada”, pontuou o secretário Andrés Scagliola, diretor nacional de Políticas Sociais do Mides.
A possibilidade de alteração no registro do sexo nas carteiras de identidade também está prevista. Outra política será a retirada da exigência de ter filhos para ter acesso ao programa “Uruguai Social” para que os trans também possam garantir este direito. As medidas também prevêem a inclusão nos formulários em geral, o ítem “mulher trans” ou “homem trans” quando se pedir a especificação do gênero. Também está prevista a realização de palestras para “sensibilizar” os funcionários públicos para lidar com assunto no cotidiano.
Com informações do El Observador e Búsqueda