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20 de junho de 2011
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21:11

Mandante da morte da irmã Dorothy Stang deve continuar na prisão

Por
Sul 21
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asasa
Irmã Dorothy foi assassinada em fevereiro de 2005

Da Redação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes indeferiu nesta segunda pedido de Habeas Corpus formulado pela defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, mais conhecido por Bida, condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. O crime ocorreu em 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu, sul do Pará.

No HC, que ainda será julgado no mérito, a defesa pede a expedição de alvará de soltura para Vitalmiro recorrer em liberdade da condenação. Para isso, alega excesso de prazo na prisão preventiva do fazendeiro, principalmente se reconhecida a nulidade do julgamento. Ele cumpre pena no Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), localizado na cidade de Belém (PA).

O ministro, entretanto, observou que a liminar só pode ser dada em caráter excepcional. “Não vislumbro, no ponto, manifesta ilegalidade na prisão, uma vez que possível excesso de prazo se daria no exame de mérito deste habeas e, ante a deficiente formação dos autos, indefiro o pedido de medida liminar”, afirmou.

A religiosa norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, 73 anos, foi assassinada com seis tiros em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu. Ela já havia recebido diversas ameaças de morte por seu engajamento em trabalhos sociais na região. Entre outros, sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho era focado, também, na minimização dos conflitos fundiários na região.

Com informações do STF


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