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5 de abril de 2011
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00:31

MAIS FATOS & MAIS FOTOS

Por
Sul 21
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refugiados
(Foto: Acnur)

Refugiados

O aumento da violência na Costa do Marfim está forçando mais pessoas na região leste do país a se refugiarem em Gana, afirmou na última sexta-feira (1º) o Alto Comissário da ONU para Refugiados (Acnur). Mais de 1,3 mil marfinenses entraram em Gana na última semana, após escaparem dos novos enfrentamentos no oeste (Duékoué), centro (Daloa) e nordeste (Bondoukou) do país. Outras 250 chegaram de Abidjan, capital da Costa do Marfim. Estima-se que mais de cinco mil refugiados marfinenses já estejam em Gana, mas o país da região mais afetado pela violência na Costa do Marfim é a Libéria, onde já foram registrados 123 mil refugiados e o número de refugiados marfinenses continua subindo rapidamente.

Vitória do governo no Tribunal

Na tarde desta segunda-feira (4), o Órgão Especial do TJ-RS decidiu por unanimidade que o atual presidente do Irga, Cláudio Pereira, o Batata, nomeado por Tarso Genro, deve continuar no cargo. No dia 25 de janeiro, o desembargador Arno Werlang havia indeferido liminar contra o ato do governador, pedida por Mauricio Miguel Fischer, que havia sido nomeado presidente do Irga pela então governadora Yeda Crusius, por meio de uma lei que foi considerada inconstitucional. Agora, o pleno do Tribunal referendou a posição do desembargador.

Derrota do governo no Tribunal

Por outro lado, o Órgão Especial do TJ-RS também entendeu por unanimidade que os diretores do Irga Carlos Rafael Mallmann, Rubens Pinto Silveira e Valmir Gaedke Menezes devem ser mantidos no cargo. O governador Tarso Genro os havia exonerado, mas eles tinham mandato a cumprir definido por lei. No dia 21 de março, o Órgão Especial, por maioria de votos, já havia deferido liminar que pedia a reintegração destes diretores.

Decisão em suspenso

O governo do estado deve sofrer nova derrota no TJ-RS. O Órgão Especial do Tribunal começou a julgar nesta segunda (4) o mandado de segurança impetrado por Vicente Britto contra o ato do governador Tarso Genro, que havia tornado sem efeito, em janeiro de 2011, a sua nomeação para o cargo de Conselheiro da Agergs. O relator, desembargador Carlos Rafael dos Santos Júnior, entende que Britto deve ser empossado e seu voto foi acompanhado por todos os 15 magistrados que votaram. Ainda assim, a decisão não ocorreu porque o desembargador José Aquino Flôres de Camargo solicitou vista do processo. Além de José Aquino, mais quatro desembargadores ainda vão votar,  mas os outros podem voltar atrás de seus votos.

vicentinho
(Foto: José Cruz/ABr)

Deputado se defende

O deputado Vicentinho (PT-SP) usou hoje (4) a tribuna da Câmara para se defender das acusações de envolvimento com o chamado “mensalão”. Vicentinho, que foi citado como beneficiário do esquema pela imprensa neste final de semana, se disse surpreso com a notícia e negou qualquer envolvimento seu com o mensalão. Segundo a acusação, Nélio José Batista, que recebeu R$ 17 mil de uma agência de publicidade de Marcos Valério, disse à PF ter recebido este dinheiro por ter trabalhado na campanha de Vicente à Prefeitura de São Bernardo do Campo, em 2004. Vicentinho diz que não conhece Nélio e que ele não trabalhou em sua campanha. “A não ser que ele tenha sido uma espécie de eminência parda da agência e que nunca se mostrou. Considero um erro grave a Polícia Federal ter ouvido o sr. Nélio e, em nenhum momento, durante sete anos, ter procurado a mim ou à minha assessoria para nos ouvir, pondo em riso a nossa história de vida de forma irresponsável.”

Jornalismo em tempos de repressão

A jornalista Janaína Camara da Silveira está retornado à China, onde trabalhou por três anos. Em sua página (www.janajan.com) ela conta que depois das revoluções no mundo árabe, o governo chinês aumentou a truculência e a vigilância. Um dos últimos chineses considerados dissidentes a ser preso foi o artista Ai Wei Wei, idealizador do Ninho de Pássaro, o estádio construído para a Olimpíada de 2008. “A moda agora são os casos de “desaparecimento”. Advogados que lutam por direitos humanos e outros ativistas chineses foram retirados de suas casas, sem destinos conhecidos. Há quem desconfie haver tortura”, conta a jornalista em um de seus textos.


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