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17 de março de 2011
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00:13

MAIS FATOS & MAIS FOTOS

Por
Sul 21
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Sérgio Martorelli / Reprodução
Patch costurado em moletom ostenta logotipo de banda neonazi | Foto: Sérgio Martorelli / Reprodução

Fora de moda

A Renner, uma das principais lojas de departamentos do Brasil, teve que lidar com muitas críticas nesta quarta-feira (16). Tudo devido a uma aparentemente singela peça do catálogo de roupas da loja – mais precisamente, um moletom cinza da linha Blue Steel. Uma foto postada no Twitter pelo jornalista Sérgio Martorelli mostra que a peça traz um decalque bordado (ou “patch”) da banda inglesa Skrewdriver, de ideologia neonazista. A repercussão foi tão negativa que a assessoria de imprensa das lojas Renner manifestou-se via Twitter e nota oficial, reafirmando o compromisso de “repudiar qualquer tipo de discriminação”. “A Renner conta com mais de mil fornecedores e produz milhares de estampas. Por maiores que sejam nossos controles, lamentamos o fato ocorrido”, ressalta a empresa.

José Alencar recebe alta

O ex-vice-presidente José Alencar (PP) continua resistindo aos problemas de saúde decorrentes do câncer. Depois de 34 dias no hospital, lutando contra uma peritonite e uma perfuração no intestino, Alencar foi liberado na noite de terça-feira (15). Retornou ao hospital na quarta (16) para uma sessão de hemodiálise, mas foi liberado para passar a noite em casa, ao lado de familiares. José Alencar enfrenta há 13 anos um sarcoma, tipo de câncer que atinge músculos, gordura e nervos, que em seu caso manifesta-se em torno dos intestinos.

Caco Argemi / Palácio Piratini
Tarso Genro, durante instalação do Codipe | Foto: Caco Argemi / Palácio Piratini

Buscando diálogo

O governador gaúcho Tarso Genro instalou, na tarde de quarta-feira (16), o Comitê de Diálogo Permanente (Codipe). A iniciativa do governo busca construir um espaço de interlocução entre governo estadual e os servidores públicos. “É um diálogo necessário para mudanças convergentes, que traduzam a valorização das carreiras de Estado, promovam a democratização das relações de trabalho”, afirmou Tarso durante seu pronunciamento. Formados por entidades representativas da categoria, o Codipe terá sua primeira reunião no dia 29 de março.

Juliana Brizola cancela depoimento

A deputada estadual Juliana Brizola (PDT), em correspondência encaminhada na tarde desta quarta-feira (16) ao vereador Luiz Braz (PSDB), cancelou o depoimento que prestaria quinta-feira (17) à Comissão Parlamentar de Inquérito do ProJovem. Segundo a parlamentar, compromissos de sua agenda de trabalho motivaram o cancelamento da vinda à Câmara Municipal. Na correspondência, Juliana Brizola pede para que seu depoimento seja remarcado para o próximo dia 24. A deputada é ex-secretaria municipal da Juventude e uma das principais figuras a pedir a abertura da investigação.

Ramiro Furquim/Sul21

Flores para deputada

As deputadas de oposição Maria Helena Sartori (PMDB) e Zilá Breitenbach (PSDB) entregaram flores para a líder de governo Miriam Marroni, na Assembleia, nesta quarta-feira (16). O objetivo, entretanto, parece ser mais o de fustigar o líder da bancada do PT, Daniel Bordignon. As deputadas disseram que as flores eram em solidariedade a Miriam, porque, segundo o jornal Zero Hora, Bordignon declarou que a líder de governo era “fragilzinha”. Na hora da foto, Bordignon não perdeu o humor: “Fui eu que dei as flores”.

PMDB diz sim a novo Código Florestal

O PMDB marchará unido na Câmara Federal em favor do relatório de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre o novo Código Florestal. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (16). “Vamos dar os 79 votos do partido a seu relatório no plenário”, assegurou o líder do partido na Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). A decisão reforça movimentações da bancada ruralista no Congresso, que deseja a votação do substitutivo o mais rápido possível. “O texto (de Aldo Rebelo) é sério e equilibrado”, reforça o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR). O novo Código tem sido muito criticado por ambientalistas, que consideram a proposta desastrosa para o meio ambiente. Representantes do agronegócio, por sua vez, alegam que a atual lei jogará quase todos os produtores rurais do Brasil na ilegalidade, e que é preciso garantir condições para que haja aumento de produção.


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