Jorge Seadi
O ministro da Educação, Fernando Haddad, prestou esclarecimentos à Câmara Federal sobre a aplicação das últimas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele disse que as provas poderão ser reaplicadas no próximo mês aos alunos que se sentiram prejudicados, sem prejuízo para as universidades federais que vão utilizar os resultados do exame em seus vestibulares.
O ministro disse que “até 2008, que as edições não eram comparáveis entre si. Quando havia alguma irregularidade, o Enem era reaplicado sem que ninguém pedisse a realização de um exame para todas as pessoas”. E completou dizendo que agora “estamos munidos de tecnologia”.
Para o ministro, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) permite a reaplicação da prova para os candidatos afetados e salvaguardar o calendário universitário. O TRI é uma modelagem estatística utilizada na área de avaliação de habilidades e conhecimentos. Em resumo, ele permite que sejam criadas provas correspondentes, apesar de diferentes. O exame teria então o mesmo grau de dificuldade e examinaria conhecimentos corespondentes.
O ministro também comparou a aplicação do Enem às eleições de outubro passado. “Sempre uma ou outra urna que não funciona, mas a operação é considerada exitosa. É nesta perspectiva tem que ser visto o processo de transformação do ensino superior”, afirmou o ministro Fernando Haddad.
Gráfica banca reaplicação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, confirmou hoje que a gráfica responsável pela impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai custear a reaplicação da prova. O ministro confirmou também que, na próxima semana, o MEC anunciará as datas das provas para aqueles que se sentiram prejudicados com os erros de impressão registrados nas provas dos dias 6 e 7 de novembro.
As duas informações foram confirmadas pelo ministro logo após deixar a Câmara Federal, onde foi dar esclarecimentos sobre os problemas das provas do Enem. O ministro prevê que as provas sejam realizadas no começo de dezembro, sem prejudicar as universidades federais que usam as notas do Enem como classificatório para ingresso em seus cursos.
Com informações da Agência Brasil
