Opinião
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8 de março de 2019
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20:23

‘Ni olvido, ni perdon’ (por Flavio Koutzii)

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Sul 21
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‘Ni olvido, ni perdon’ (por Flavio Koutzii)
‘Ni olvido, ni perdon’ (por Flavio Koutzii)
Flavio Koutzii. Foto: Guilherme Santos/Sul21

Flavio Koutzii (*)

O modelo adotado no Brasil, “a via bolsonarista”, garantiu a chegada ao governo, mas não a capacidade de governar. Mas nesta formatação o ‘golpe democrático’ já vinha com seu estepe, um imenso carro de combate das forças armadas.

O perfil demencial do candidato foi uma expressão pura e refinada dos que votariam nele.

Neste sentido era o melhor candidato, a máscara horrenda dos mais profundos sentimentos, recalques e preconceitos, medos e desesperos da sua gente. Aliás, tem milhões de gentes que eram sua gente.

Em geral o campo progressista tem instrumentos para compreender esses comportamentos. Vamos compreender, mas não demais. Como se diz na Argentina: ‘Ni olvido, ni perdon’. Tem nós e ‘eles’ mesmo.

O que fizeram ao Lula e ao Arturzinho define essa gente. Passou dos limites. Ficamos tristes e depois, um pouco depois, veio a Mangueira que nos recordou a alegria, o ritmo, a poesia e a história, nossas histórias.

Outras mangueiras virão.

(*) Flavio Koutzii foi deputado estadual por várias legislaturas e chefe da Casa Civil do governo Olívio Dutra.

§§§

As opiniões emitidas nos artigos publicados no espaço de opinião expressam a posição de seu autor e não necessariamente representam o pensamento editorial do Sul21.


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