Opinião
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8 de janeiro de 2018
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12:13

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo que a profissão exige, os profissionais merecem e a sociedade necessita (por Tiago Holzmann da Silva)

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Sul 21
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O Conselho de Arquitetura e Urbanismo que a profissão exige, os profissionais merecem e a sociedade necessita (por Tiago Holzmann da Silva)
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo que a profissão exige, os profissionais merecem e a sociedade necessita (por Tiago Holzmann da Silva)
Tiago Holzmann da Silva: “Esta terceira gestão deve ser de realização”. (Foto: CAU/RS – Divulgação)

Tiago Holzmann da Silva (*)

Arquitetos e urbanitas de todo o país têm, desde 2010, um Conselho Profissional próprio. A conquista do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), que regulamenta e fiscaliza o exercício da profissão, é uma demanda antiga. E também um sinal dos novos tempos, com o elevado índice de crescimento e desenvolvimento das cidades. Na década de 30, não passávamos de 80 arquitetos e urbanistas. Hoje, somos mais de 13 mil apenas no Rio Grande do Sul.

Muitos arquitetos e urbanistas que trabalharam e ajudaram a dar os primeiros passos pela estruturação do CAU sequer viram sua fundação, como Carlos Maximiliano Fayet e José Albano Volkmer. Mas esse dia chegou, em 31 de dezembro de 2010. A primeira gestão do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS) foi de implantação, a segunda de estruturação, mas o CAU que os profissionais sonharam ainda não se concretizou. Esta terceira gestão deve ser de realização.

A presidência do CAU/RS – formada por mim, Tiago Holzmann da Silva, e Rui Mineiro como vice-presidente – assume a gestão 2018-2020 com a plataforma “Profissionais para Realizar”. Entendemos que é preciso atuar com determinação frente aos desafios históricos da categoria; promover a Arquitetura e Urbanismo, valorizando a profissão e garantindo nossas atribuições; inovar e ampliar a comunicação para o reconhecimento das atividades profissionais; estar presente em todo o território com ações descentralizadas e abrangentes, com o programa itinerante CAU Mais Perto, por exemplo, tendo em vista não apenas a qualificação das cidades com aproximação e investimento nos profissionais, mas também a formação e o ensino dos arquitetos e urbanistas.

É necessário garantir a diversidade de pensamento e posições; trabalhar os recursos arrecadados com responsabilidade, economia e transparência; evitar a burocratização desnecessária; e, sobretudo, envolver os arquitetos e urbanistas do Rio Grande do Sul na construção do CAU que a profissão exige, que os profissionais merecem e que a sociedade necessita.

Acreditamos que o heterogêneo grupo de conselheiros estaduais, são 20 titulares e 20 suplentes, e a representação do Rio Grande do Sul no CAU/BR, em Brasília, com Ednezer Flores e sua suplente Briane Bicca, somados aos debates nas Sessões Plenárias e em cada uma das Comissões –Ensino e Formação (CEF), Ética e Disciplina (CED), Exercício Profissional (CEP), Organização e Administração (COA), Planejamento e Finanças (CPFI) e Política Urbana e Ambiental (CPUA) – darão ao CAU, aos profissionais e à sociedade toda a base para a construção do retorno pela confiança depositada nesta terceira gestão.

(*) Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS)


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