Da Redação
O comando militar ultra-secreto norte-americano está preparando informações detalhadas que poderiam ajudar na captura ou mesmo na morte de alguns dos militantes suspeitos no ataque realizado no mês passado na Líbia, que causou a morte do embaixador norte-americano John Christopher Stevens e de três outros norte-americanos, disseram fontes oficiais do combate ao terrorismo nesta terça-feira (2).
O preparo deste plano é o primeiro passo em um processo que o Pentágono e a CIA estão tomando para uma possível ação contra os autores do ataque na embaixada dos EUA.
Obama, cujo governo enfrentou críticas de republicanos e democratas sobre uma possível falha de inteligência antes do ataque na cidade de Benghazi, prometeu que iria levar os assassinos do embaixador e dos três outros norte-americanos à Justiça, mas nem ele nem seus principais conselheiros, indicaram como isso poderia acontecer.
Obama tem uma gama de opções disponíveis, incluindo ataques aéreos, ataques de Operações Especiais, como a que matou Osama Bin Laden e missões conjuntas às autoridades da Líbia. Todos, porém, carregam substanciais riscos políticos, diplomáticos e físicos. Funcionários do governo dizem que nenhuma decisão foi ainda tomada.
Desde o ataque à missão diplomática, na noite de 11 de setembro deste ano, as autoridades americanas afirmaram que os responsáveis por planejar as Operações Especiais aumentaram seus esforços para rastrear o local e recolher informações sobre vários membros do Ansar al-Sharia bem como outros militantes com vínculos com o braço da Al Qaeda no norte da África – Al-Qaeda no Magreb Islâmico – que as autoridades americanas acreditam que estão envolvidos no planejamento e execução do ataque na embaixada.
Não está claro exatamente como o plano norte-americano está sendo preparado. O que se sabe é que militares e autoridades contra o terrorismo disseram que as autoridades da Líbia haviam identificado vários suspeitos com base em relatos de testemunhas, vídeos e outras fotografias da cena.
“Eles estão reunindo informações sobre onde essas pessoas vivem, quem são seus familiares e seus associados, e todo o seu padrão de vida”, disse um oficial norte-americano.
Com informações do New York Times
