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27 de agosto de 2012
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12:38

Mineiros da África do Sul retornam ao trabalho, depois da morte de 34

Por
Sul 21
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Da Redação

Onze dias após 34 mineiros serem mortos por policiais no Noroeste da África do Sul, os trabalhadores retomaram, nesta segunda-feira (27), as atividades. Antes do embate com os policiais, os mineiros estavam em greve, em defesa do reajuste dos salários e de melhores condições de trabalho. O conflito na região de Marikana foi considerado o mais grave desde o fim do apartheid (regime de segregação racial), em 1994.

O incidente gerou críticas e polêmica no país e no exterior. Em comunicado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) destacou os avanços sociais registrados no país desde que acabou o apartheid. Para Martin Hahn, especialista em mineração da OIT, é fundamental garantir mais segurança aos trabalhadores do setor.

Os trabalhadores são lotados na Mina de Marikana, de platina, uma das mais importantes do país. Os mineiros disseram que os 11 dias de paralisação não geraram efeitos práticos. Segundo eles, a maioria dos trabalhadores tem contrato temporário. O acesso à mina estava, na segunda-feira, controlado por seguranças armados.

De acordo com a OIT, a indústria de mineração tem aumentado, nos últimos anos, na África do Sul. Em 2008, 2,7% da população economicamente ativa estava empregada no setor. A organização reconhece que o governo sul-africano adotou uma série de medidas para melhorar as condições de trabalho na mineração, reduzindo de 774 mortes, em 1984, para 128, em 2010.

Com informações da Agência Brasil


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