Da Redação
O assassinato do passista André Alves, de 22 anos, não passou em branco na cidade de Tapes, onde ele foi morto, espancado e esfaqueado no último dia 28. Neste domingo (5), familiares, amigos e colegas da escola de samba Apito de Ouro fizeram passeata em protesto à morte brutal e ainda sem explicações. Diante dos indícios de motivação homofóbica no crime, movimentos de direitos LGBTs e a coordenadoria estadual de Diversidade Sexual participaram do ato.
A marcha reuniu cerca de 200 pessoas, entre comunidade local, representantes do governo gaúcho e ativistas dos direitos dos homossexuais. As palavras de ordem foram justiça, paz e a tolerância com a diversidade sexual. Há apenas oito dias da morte de André, parentes e colegas sambistas não contiveram as lágrimas durante a caminhada.
O caso e André Alves foi o segundo em menos de três meses com possível motivação homofóbica. Para evitar a impunidade destes casos e enfrentar a violência contra homossexuais no estado, as entidades de direitos LGBT solicitaram audiência pública sobre o tema na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.