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11 de junho de 2012
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21:15

Servidores da Ufrgs e da UFCSPA aderem à greve nacional

Por
Sul 21
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Servidores confirmaram nesta segunda adesão ao movimento nacional | Por Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

Samir Oliveira

Os servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) confirmaram nesta segunda-feira (11) a adesão à greve nacional da categoria decretada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra).

Na quarta-feira passada (6), eles haviam aprovado o apoio ao movimento desencadeado pela federação. Os funcionários reivindicam um piso de três salários mínimos, adequações no plano de carreira e a aplicação de 10% do PIB em educação. Atualmente, o salário é de R$ 1.034. Com o aumento reivindicado, a remuneração passaria a cerca de R$ 1.600.

Nesta segunda, dezenas de associações de servidores das universidades federais do país realizam assembleias para definir a adesão ao movimento. “Estamos acompanhando a movimentação nacional e fazendo atividades de comunicação junto a nossa base”, explica a coordenadora-geral da Associação dos Servidores da Ufrgs (Assufrgs), Bernadete Menezes.

Os funcionários já receberam a solidariedade dos estudantes. O DCE da Ufrgs realizou assembleia com mais de 400 alunos e decidiu apoiar a greve.

A paralisação pode arrastar mais de 50 estabelecimentos de ensino e engrossa o coro do movimento deflagrado pelos professores universitários, que estão em greve há mais de 20 dias em pelo menos 46 instituições federais.

O coordenador de organização sindical da Fasubra, José Ronaldo Ribeiro, diz que a entidade vem tentando negociar a pauta de reivindicações com o governo federal desde o ano passado. “Fizemos 52 reuniões até agora, sendo que 10 foram somente este ano. Não obtivemos nenhuma resposta, não há sensibilidade do governo para conversar”, critica.

Além de um piso de três salários mínimos, eles exigem do Palácio do Planalto a definição de uma data-base para concessão de reajustes anuais e a elaboração de uma política salarial. “Temos o menor piso dos servidores federais e nossos salários estão congelados há dois anos”, lamenta Ribeiro.

Professores da Ufrgs e da UFCSPA também podem aderir à greve

Professores das federais gaúchas também podem aderir à greve nacional da categoria | Por Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

Os docentes da Ufrgs estão prestes a definir se integrarão a greve nacional deflagrada há mais de 20 dias pelos professores de instituições federais de ensino. Nesta terça-feira (12) eles se reúnem com os ministérios do Planejamento e da Educação para discutir as reivindicações e depois debaterão os resultados do encontro com as bases da categoria.

A diretora o Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs), Maria Luiza Von Holleben, explica que os docentes reivindicam uma equiparação salarial com os pesquisadores do Ministério da Ciência e Tecnologia. Com isso, salário básico de um doutor passaria de R$ 5 mil para R$ 8 mil. E o teto passaria de R$ 8 mil para R$ 17 mil.

“Faremos uma consulta semana que vem aos professores. Se houver interesse que se faça uma greve, vamos fazer uma assembleia para ratificar os resultados e partir para a greve”, garante a representante da Adufrgs.


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