Da Redação
Em 2011, a Campus Party recebeu uma mesa denominada “Internet sob Ataque”. Um ano depois, a ameaça de ataque parece ainda mais concreta com o advento de projetos de lei como o ACTA, a SOPA e PIPA e o fechamento do site Megaupload. No Brasil, está em curso no Congresso Nacional a reforma do direito autoral. “Estamos perdendo a oportunidade de ser a vanguarda do mundo na questão de liberdade do usuário”, lamenta Sérgio Amadeu, sociólogo e doutor em ciência política pela USP.
“Copyright é para proteger não o autor, mas a cópia”, afirma Fátima Conti, professora da Universidade Federal do Pará. O modelo antigo, segundo ela, não pode mais servir para ditar o modo como os bens circulam pela sociedade atual, porque agora as informações podem ser copiadas sem dano ao portador do original.
Se é esta, realmente, a “terceira Guerra Mundial”, como foi denominada por internautas recentemente, só será possível descobrir a alguns anos.
Ciborgue real ouve o som das cores
O compositor britânico Neil Harbisson nasceu enxergando apenas em preto e branco, graças a uma condição denominada acromatopsia. No entanto, graças a uma tecnologia conhecida como “eyeborg”, Harbisson pôde distinguir cores a partir dos 20 anos: um chip instalado em sua cabeça emite vibrações e sons para diferentes tonalidades de cor. Sendo o primeiro ciborgue (fusão de homem e máquina) do mundo, ele atrai a atenção de muitos devido ao apetrecho instalado em sua cabeça – mas já não se sente constrangido pelas reações alheias, após vários anos. Hoje, Harbisson dirige a Cyborg Foundation, fundada em 2010, para ajudar homens com deficiência a estender seus sentidos e, como ele, se transformar em ciborgues. Ele prefere os filmes coloridos aos filmes em preto e branco.
Imagens indicam vida extraterrestre inteligente
O ufólogo Marco Antonio Petit descreve o primeiro registro de atividade alienígena na Terra: no dia 25 de fevereiro de 1942, um OVNI foi atingido por uma sequência de disparos do exército norte-americano, utilizando todo seu poder de fogo, durante 45 minutos ininterruptos; ataque ao objeto em forma de disco, registrado pelo jornal Los Angeles Times, não surtiu efeito; não houve qualquer tipo de dano ao alvo. Diretor da Associação Fluminense de Estudos Ufológicos, Petit acredita que compõe uma minoria vanguardista nos estudos do futuro da humanidade e de sua convivência harmoniosa com civilizações de outros planetas.
Petit intensificou suas investigações em 2009, ao ler uma entrevista do então pesquisador da NASA Ken Johnston. Um dos principais nomes do projeto Apollo, Johnston revelou que a instituição acobertou durante décadas claras evidências de ruínas e tecnologia extraterrestre na Lua. Duas semanas após as revelações no jornal The New York Times, Johnston foi demitido da NASA. Ao longo dos últimos três anos, Petit coletou centenas de fotos de estações e naves espaciais que demonstram que não estamos sós no universo. Os registros foram feitos desde os anos 70 e são aos poucos liberados pela NASA, que durante décadas restringiu o acesso a seu acervo científico.
O som é o futuro
Dave Haynes veio ao Brasil para apresentar na Campus Party a Soundcloud, empresa da qual é vice-presidente de negócios, e indicar alguns caminhos criados a partir do compartilhamento de músicas — prática que, além do contato entre usuários, também incentivou a criatividade para a inovação sonora. Haynes pensa em um futuro onde o som seria muito mais valorizado do que é hoje, crendo “que o som pode protagonizar uma revolução equivalente ao que aconteceu com os vídeos recentemente”. A Soundcloud já adquiriu 11 milhões de usuários ao redor do mundo e possui aliados importantes: os desenvolvedores, que, segundo Haynes, estão “ditando um modo totalmente diferente com que as pessoas estão usando e compartilhando não só música como qualquer tipo de informação”. Já foram criados mais de 10.000 aplicativos a partir da plataforma do Soundcloud.
Com informações do Brasil 247
