Da Redação
A um ano da eleição para a prefeitura de São Leopoldo, pesquisa da empresa Kepeler Consultoria publicada em parceria com o Sul21 mostra que o deputado federal Alexandre Roso (PSB) lidera os diferentes cenários na pesquisa estimulada, acompanhado de perto, em três diferentes cenários, pelo vereador Ary Moura (PDT), pela deputada estadual Ana Affonsto (PT) e pelo ex-vereador Aníbal Moacir (PSDB), o Doutor Moa. O prefeito Ary Vanazzi (PT), que não pode mais concorrer, lidera a pesquisa espontânea e é apontado pelos eleitores entrevistados como o mais preparado para administrar São Leopoldo.
Assista na TV Sul21:
– Benedito Tadeu César fala sobre a metodologia das pesquisas eleitorais
A Kepeler Consultoria entrevistou 400 eleitores de São Leopoldo entre os dias 8 e 11 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de cinco pontos percentuais, para mais ou para menos. Nesta sexta, o Sul21 publica a continuação da pesquisa, com avaliação da atual administração, dos governos Tarso Genro e Dilma Rousseff, e com os principais problemas de São Leopoldo apontados pelos entrevistados.
Espontânea
Na pesquisa espontânea, quem se sai melhor é o atual prefeito Ary Vanazzi (PT), que não pode concorrer já que cumpre seu segundo mandato. Ele aparece com 18,3% das intenções de voto, à frente dos demais candidatos. O deputado federal Alexandre Roso (PSB) recebeu 3,5% das menções dos eleitores. O Doutor Aníbal Moacir (PSDB), conhecido como Doutor Moa, teve 2,2% das menções. A deputada estadual Ana Affonso (PT) e o vereador José Ary Moura (PDT), presidente da Câmara, receberam 1% das menções cada.
A maioria dos entrevistados (47,3%), porém, disse que ainda não sabe em quem vai votar para a prefeitura de São Leopoldo. Outros 7,8% responderam que votariam em branco caso as eleições fossem hoje, 4,2% disseram que anulariam o voto e 5% não informaram a preferência.
Veja o gráfico da pesquisa espontânea.
Estimulada
Na pesquisa estimulada, na qual é apresentado aos entrevistados um disco com os nomes dos candidatos, a pesquisa montou três cenários diferentes.
No primeiro deles, o deputado federal Alexandre Roso (PSB) aparece com 28,8% da preferência do eleitorado de São Leopoldo, seguido pelo vereador Ary Moura (PDT), com 17,8% dos votos. O vereador Daniel Daudt (PMDB) registrou 11,3% das intenções de voto, enquanto o secretário de Planejamento, Paulo Borba (PT), recebeu 9,3%.
Neste cenário, disseram que votariam em branco 12,3% dos entrevistados; não souberam responder 11% dos eleitores; 7,8% disseram que anulariam o voto e 2% não informaram sua preferência por algum candidato.
Veja o gráfico do primeiro cenário da pesquisa estimulada.
O segundo cenário traz Alexandre Roso com 22,5% das intenções de voto, seguido por Doutor Moa, que aparece com 18,3% das menções dos entrevistados. A diferença está dentro da margem de erro, que é de cinco pontos percentuais, para mais ou para menos. Em seguida, aparecem Ary Moura e o deputado federal Ronaldo Zulke, com 13,3% e 13% das intenções de voto, respectivamente. Daniel Daudt aparece neste cenário com 6,8% das menções dos entrevistados.
Na simulação, os eleitores que votariam em branco totalizaram 10,8%; os que não souberam responder foram 8,5%; 5,3% disseram que anulariam o voto e 1,8% não informaram a preferência.
Veja o gráfico do segundo cenário da pesquisa estimulada.
No terceiro cenário montado pela pesquisa, Alexandre Roso aparece com 20,8% das intenções de voto, seguido de perto por Ana Affonso, que registra 17,8% da preferência dos entrevistados. A diferença também fica dentro da margem de erro. Doutor Moa recebeu 15,8% das menções. Já Ary Moura teve 12% das intenções de voto e Daniel Daudt, 6%.
Nesta simulação, 11,8% dos entrevistados disseram que votariam em branco; 8,3% disseram não saber responder; não informaram a preferência 2,3%.
Veja o gráfico do terceiro cenário da pesquisa estimulada.
A pesquisa também mediu a rejeição dos pré-candidatos junto ao eleitorado de São Leopoldo, quando a pesquisa pergunta em quem os entrevistados não votariam, apresentando um novo disco com a lista de todos os candidatos.
O deputado Ronaldo Zulke teve rejeição de 14,3% dos entrevistados; o vereador Ary Moura teve 12,8% e a deputada Ana Affonso teve 12,5% de rejeição. No quesito, Alexandre Roso registrou 9,5%; Daniel Daudt 9,3%; Ary Vanazzi 8,3% e Paulo Borba 6,5%. A menor rejeição foi para Doutor Moa, que teve 5% das menções.
Veja o gráfico do quesito rejeição.
A pesquisa Kepeler/Sul21 também perguntou aos entrevistados quem eles consideram o candidato mais preparado para administrar São Leopoldo, independente das simpatias políticas do eleitor. Mais uma vez, apareceu bem avaliado pela população o prefeito Ary Vanazzi, com 32,8% das menções. Reeleito uma vez, Vanazzi não concorre em 2012.
Para 11,3% dos eleitores, Alexandre Roso é o mais preparado para administrar São Leopoldo, enquanto 11% disseram que Doutor Moa é o mais preparado. Ana Affonso recebeu 7,5% das repostas ; Ary Moura 7%; Ronaldo Zulke 5,8%; Daniel Daudt 4% e Paulo Borba 2,5%.
O levantamento também questionou aos eleitores por quais partidos eles têm simpatia ou antipatia. A maior parte dos entrevistados (21%) respondeu que tem simpatia pelo PT. O PMDB foi o segundo partido mais lembrado, mas com 2,5% das respostas. O PSDB registrou 1%.
O PT também é o partido pelo qual a maioria dos eleitores de São Leopoldo têm antipatia: essa foi a resposta de 8% dos entrevistados. Disseram ter antipatia pelo PSDB 1,5%; pelo PMDB também 1,5%. “Antipatia por todos” os partidos foi a resposta de 3,5%.
Nota metodológica
Pesquisa de opinião pública sobre assuntos políticos.
Público alvo: eleitores registrados no município de São Leopoldo.
Total de eleitores de São Leopoldo: 154.950 eleitores (TRE-RS).
Período de realização: 08 a 11 de outubro de 2011.
Técnica amostral: quantitativa probabilística por cotas de sexo, idade e escolaridade, conforme o perfil fornecido pelo Tribunal Superior Eleitoral, cumprindo-se, assim, nesta pesquisa todas as exigências do TSE.
Tamanho da amostra: 400 entrevistas.
Área de realização da coleta de dados: centro da cidade e mais 23 bairros do município.
Técnica de coleta de dados: entrevistas individuais e pessoais, com aplicação de questionário estruturado contendo perguntas fechadas, semi-abertas e abertas, realizadas em pontos de fluxos de pessoas por pesquisadores treinados.
Supervisão de campo: in loco de 100% das entrevistas por técnicos experientes e rechecagem de no mínino 12% das entrevistas por conferência telefônica.
Margem de erro esperada de cinco pontos percentuais para mais ou para menos e grau de confiança de 95%. Isto significa que se forem realizadas 100 pesquisas segundo a mesma metodologia utilizada nesta pesquisa ao menos 95 delas apresentarão resultados semelhantes.
