Da Redação
Proprietário da grife Zara, o grupo espanhol Inditex anunciou nesta quinta-feira (18) que vai exigir compensação financeira aos trabalhadores flagrados em situação análoga em escravidão por equipes do Ministério do Trabalho. Veiculada no programa A Liga, da Bandeirantes, a notícia causou repercussão internacional.
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O Ministério do Trabalho emitiu 52 autos de infração contra duas oficinas da subcontratada AHA, que produzem roupas epara a Inditex-Brasil. As duas oficinas empregavam 15 costureiras, entre elas uma adolescente, em condições precárias, com jornadas superiores a 12 horas e salários entre R$ 274 e R$ 460. Por cada peça de roupa, a Zara pagava em média R$ 7, para revender por cerca de R$ 140 em suas lojas.
O grupo Inditex anunciou que vai colaborar com o Ministério do Trabalho para selecionar e acompanhar as empresas terceirizadas no Brasil, de modo a garantir que não haverá mais casos de exploração de trabalhadores. A empresa garante que desconhecia as condições em que as peças de roupas eram produzidas.
Com agências internacionais.