Vivian Virissimo
A prefeitura de Pelotas confirmou nesta quarta-feira (15) mais uma morte por gripe A (H1N1), aumentando as estatísticas gaúchas para três óbitos somente este ano. Após a divulgação de ontem, o governo já está intensificando as ações de prevenção à doença com a destinação de 100 mil doses da vacina para as Coordenadorias Regionais de Saúde nesta quinta-feira (16). Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde esclarece que até o momento estes casos isolados não configuram uma situação de epidemia no Estado.
A vítima de Pelotas é uma mulher de 42 anos que ficou nove dias internada e faleceu no último sábado (11). Com baixa imunidade, a mulher não era vacinada contra a gripe. A primeira morte por gripe A foi confirmada pela Secretaria de Estado na quarta-feira (8), registrada em Três Passos, no noroeste do Estado. A outra morte foi divulgada no dia 9 de junho, em Bagé. Até o momento, foram notificados 167 casos da doença no RS, com 6 casos confirmados, sendo 3 óbitos. Foram descartados 119 casos e 42 estão em investigação.
Estado adota medidas preventivas e nova estratégia de controle do vírus
O Estado deve receber mais de 100 mil doses da vacina contra a gripe A, além de receber reforço de antiviral do Ministério da Saúde. Esta informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde, Ciro Simoni, que participou de uma audiência junto à Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde nesta quarta-feira (15).
Como principal medida, a orientação de iniciar o tratamento de pacientes gripados com risco de agravamento o mais cedo possível vai ganhar um reforço do Ministério, que deve enviar ao Estado 200 mil tratamentos antivirais ainda esta semana. O Estado já conta com 180 mil tratamentos, disponíveis para os hospitais, postos, pronto atendimentos e outros serviços de saúde.
Além disso, os médicos estão orientados a ministrar a medicação a todo paciente que apresentar síndrome respiratória aguda grave. O procedimento é diferente para grupos de risco para a doença (idosos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos incompletos, indígenas e profissionais de saúde) que receberão o antiviral assim que for registrado o aparecimento de sintomas de gripe, como febre e tosse.
Com informação da Secretaria Estadual de Saúde