Microsoft compra Skype por US$ 8,5 bilhões

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Microsoft compra Skype por US$ 8,5 bilhões
Microsoft compra Skype por US$ 8,5 bilhões

Jorge Seadi

A Microsoft comprou a Skype por US$ 8,5 bilhões, de olho no varejo on-line e com o grande objetivo de integrar o serviço de comunicação aos produtos da Microsoft como Office, Xbox e  Hotmail. Na compra mais cara já realizada pela empresa, a Microsoft tenta ganhar terreno no mercado de consumidores na internet.

O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, exemplificou esta união com o fato de que usuários do Xbox poderiam jogar e, ao mesmo tempo, se comunicar com seus adversários por meio da rede do Skype. A Microsoft anunciou também que vai aumentar o número de comerciais nos vídeos do Skype. A partir de agora, o Skype é mais uma divisão da empresa fundada em 1975 por Bill Gates e que é dirigida, hoje, por Tony Bates.

O Skype é um serviço com uma base de usuários expressiva — 145 milhões de usuários ativos por mês — , mas são poucos os que pagam pelos seus serviços não gratuitos como chamadas de computador para telefone. Por isso, tem uma receita pequena. No ano passado faturou US$ 860 milhões contra US$ 62,5 bilhões da Microsoft. Para comprar a Skype, a empresa fundada por Bill Gates teve que enfrentar a Google e o Facebook  que também estavam interessados na companhia.

Quanto a um possível “desmanche” do software, aproveitando em programas da Microsoft ou integração total em serviços como o Lync, alguns especialistas apontam esta alternativa como improvável. Isto porque as arquiteturas dos sistemas são muito diferentes, sendo de pouco uso a inserção do sistema P2P do Skype em suíte de aplicativos da empresa.

A aquisição representa um ganho de terreno para a Microsoft na área na internet. Apesar do faturamento de 860 milhões de dólares, a plataforma registrou um prejuízo de 7 milhões de dólares. Só nos próximos meses saberemos as mudanças que a Microsoft fará para buscar um retorno do investimento de 8,5 bilhões de dólares para a aquisição do Skype.

Com informações do UOL e do G1


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