Nubia Silveira
A Polícia Civil do Rio de Janeiro encaminhou à Justiça pedido de prisão preventiva para os dois homens suspeitos de terem vendido uma das armas usadas por Wellington Menezes de OliveiraWellington Menezes de Oliveira no ataque à escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo. O jovem, de 23 anos, ex-aluno da escola, matou a tiros 12 estudantes – 10 meninas e dois meninos – e feriu outros 10, que ainda estão hospitalizados. Os suspeitos – localizados e presos na noite de sexta-feira (8) — teriam vendido a Wellington, por R$ 250,00, o revólver calibre 32, usado no ataque à escola.
A venda da arma teria sido intermediada por Charleston Souza de Lucena (38 anos) e pelo desempregado Isaías de Souza (48 nos), que prestaram depoimento à polícia carioca. Charleston revelou que Wellington teria dito que precisava do revólver para se proteger. Pela mediação, cada um deles recebeu R$ 30. Os restantes R$ 190,00 ficaram com o dono da arma, que ainda não foi localizado.
Os intermediadores foram descobertos por um policial militar, que estava à paisana e ouviu quando eles comentavam sobre o caso. “Tá vendo aquela arma que te vendi, tá vendo como ela tava afiadinha? Olha o estrago que ela fez”, teria dito um dos homens.
Com informações da folhaonline e do IG