Jorge Seadi
A polícia fez hoje uma batida na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, e apreendeu 3 toneladas de maconha, prendeu 7 suspeitos, descobriu um depósito de cargas roubadas, uma fábrica de DVDs e ainda um escritório de tv a cabo clandestina. A descoberta do depósito com as 3 toneladas de maconha é a maior já descoberta na favela carioca, segundo o delegado Rafael Willis, da Polinter, responsável pela ação policial.
Em uma rua da favela, os policiais encontraram um escritório de “gatonet” e vários eletrodomésticos ainda lacrados. Segundo a Polícia, o local estava vazio e tinha equipamentos que distribuíam 30 canais de tv distribuídos clandestinamente. “A operação visa inibir todas as irregularidades constantes na comunidade. Antes de fazer uma operação deste porte procuramos pontuar os objetivos a serem cumpridos para que a população não seja atingida. A tendência é que tenham mais ações aqui, já que temos alguns pontos mapeados e mandatos de prisão pendentes”, explicou o delegado Marcos Cipriano, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) que também parcipa da ação.
Nesta batida a Polícia encontrou a casa onde se esconderia o chefe do tráfico do Morro de São Carlos, no Estácio, centro da cidade. A casa que seria do traficante conhecido como Coelho, estava vazia.
A operação policial foi feita para cumprir 30 mandatos de prisão e apreensão contra traficantes e parentes do chefe de tráfico na Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. O presidente da associação dos moradores da localidade, Barcelos, suspeito de atuar como laranja da quadrilha, também era procurado. Nem, 34 anos, é considerado pela Polícia como chefe do tráfico da favela que possui 120 mil habitantes.
Com informações do G1
