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4 de fevereiro de 2011
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23:43

Cpers marca primeira assembleia geral dos professores para 8 de abril

Por
Sul 21
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Cpers marca primeira assembleia geral dos professores para 8 de abril
Cpers marca primeira assembleia geral dos professores para 8 de abril
CPERS quer se reunir com governo / Foto Divulgação CPERS

Igor Natusch

O Conselho Geral do Cpers reuniu-se, nesta sexta-feira (4), para discutir a política educacional do Rio Grande do Sul, elaborando a pauta de reivindicações do sindicato. No encontro, ocorrido no auditório Itapema do hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, foi aprovada uma solicitação de audiência com o governo de Tarso Genro, além de um calendário de mobilizações, que prevê a primeira assembleia geral do magistério em 2001, no mês de abril.

Entre outras decisões, o encontro aprovou resolução referendando a não participação do Cpers no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do governo gaúcho, apelidado de Conselhão. “É uma decisão que valoriza a nossa autonomia e independência”, defendeu a professora Rejane Oliveira, presidente do Cpers. Além disso, a entidade decidiu adotar uma campanha salarial unificada com os demais sindicatos, que congregam servidores públicos, buscando uma nova realidade salarial para todo o corpo funcional do estado.

A plataforma de reivindicações do Cpers tem 17 pontos, e engloba questões como a manutenção do plano de carreira, a adoção do piso nacional para pagamento de professores e funcionários, a liberação dos dirigentes sindicais e o repúdio total à reforma previdenciária e à aplicação da meritocracia nas escolas gaúchas.

Na próxima segunda-feira (7), o sindicato protocola pedido de audiência com o governo estadual, no qual os pontos discutidos durante a reunião do conselho do Cpers devem ser negociados. A partir daí, fica a critério do governo a marcação de uma data para a reunião. “Já enviamos um documento ao governo, pedindo a liberação dos dirigentes sindicais, que é um acordo tácito desde a eleição (entre governo e sindicato)”, diz Rejane Oliveira. “Tarso disse que era algo tranquilo, ponto pacífico, e desde o final de janeiro estamos aguardando que ele dê uma resposta ao nosso pedido”, lamenta.

Para o dia 8 de abril, está agendada uma assembleia geral, a primeira promovida pelo magistério gaúcho desde o começo do governo Tarso. “É importante ressaltar a necessidade de mobilização para que nossas reivindicações sejam atendidas”, afirma Rejane. “O tamanho da nossa conquista é o mesmo tamanho da nossa mobilização. Não vamos recuar em nossas convicções”.


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