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24 de janeiro de 2011
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14:37

Morre último chefe do Exército durante ditadura argentina

Por
Sul 21
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Jorge Seadi

O último chefe do Exército durante a ditadura militar argentina, Cristino Nicolaides, faleceu neste fim de semana. Aos 86 anos, Cristino cumpria pena domiciliar, condenado por violações aos direitos humanos. Ele faleceu  em Córdoba e seu nome foi excluído do julgamento da acusação de sequestro de bebês durante a ditadura justamente por causa de sua saúde delibitada.

Em julho do ano passado as Avós da Praça de Maio enviaram peritos para confirmar o estado de saúde do ex-chefe militar. O advogado das Avós da Praça de Maio, Alan Iud, confirmou à reportagem do jornal Página 12 que “realmente Nicolaides não entendia nada, mas que se o julgamento tivesse acontecido 4 ou 5 anos atrás ele poderia ter sido condenado”.     

O corpo de Cristino Nicolaides já foi cremado, segundo o advogado Alejandro Zeverín, representante da família. Ele foi velado e cremado em Córdoba, sua cidade nata. Nicolaides assumiu a chefia militar logo após a derrota argentina na Guerra das Malvinas. Ele foi responsável pela queima de documentos da repressão, impedindo que muitos militares fossem condenados por falta de provas. Uma das frases mais famosos do militar foi a de que “o marxismo vem perseguindo a humanidade 500 anos antes de Cristo”.

Com informações do Pagina 12/ Argentina


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