Jorge Seadi
O governo brasileiro quer levar a banda larga a todos os municípios do país. O presidente Lula reativou a Telebrás com este objetivo. Agora, na troca de governo, há a possibilidade da Telebrás receber a associação das empresas de telefonia que já exploram banda larga no país.
O futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que vai propor para as teles a divisão do Plano Nacional de Banda Larga com a Telebrás. O atual ministro do Planejamento, no entanto, fez a ressalva de que para isto “as teles deverão oferecer um serviço de boa qualidade com preços razoáveis”. Na opinião do ministro, as teles fazem hoje “justamente o contrário”. O ministro conversou com a presidente eleita Dilma Rousseff sobre o tema e revelou que “as teles até poderão ficar com a faixa maior, mas terão que mudar de posição”.
O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) projeta a cobertura de 68% dos domicílios brasileiros com banda larga até o final de 2014. O pacote básico custaria R$ 15,00 para uma conexão de até 512 kbps (kilobits por segundo) e uma segunda oferta seria para uma conexão entre os 512 kbps e 784 kbps a R$ 35,00 mensais.
Duas semanas atrás, o ministro esteve reunido com as operadoras. Estas prometeram retirar ações na Justiça contestando a atuação da Telebrás e se comprometeram de estudar uma forma de aumentar a participação das empresas no plano federal de internet.
Com informações da Folha de S.Paulo