Jorge Seadi
Acusado de ser mandante da morte de um homem que invadiu uma de suas propriedades em Brasília, o empresário Nenê Constantino, dono da segunda maior empresa aérea do país, a Gol, teve prisão decretada na noite passada (14).
De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ) do Distrito Federal, Nenê e mais quatro pessoas foram denunciadas pela morte de Márcio Leonardo de Souza Brito. Em comunicado a imprensa, o TJ do Distrito Federal afirmou que hoje (16) seguem as audiências com testemunhas. A pedido da defesa, as testemunhas a favor do empresário vão depor a partir de 1º de março do ano que vem.
A assessoria de imprensa da Gol confirmou o mandato de prisão, mas não confirmou se o empresário foi preso. Constantino não participa da administração da empresa que é dirigida pelo seu filho, Constantino Jr. O Ministério Público acusa o empresário de ser o mandante do crime. Márcio Leonardo ocupava uma área ao lado da empresa em Brasília e não queria deixar o local. O Tribunal disse que este foi o motivo do crime, cometido a mando do empresário. Os outros quatro acusados do crime são João Alcides Miranda, João Marques dos Santos, Victor Bethonico Foresti e Vanderlei Batiste Silva.
O empresário responde a outro processo por homicídio que também tramita no Tribunal de Justiça de Taguatinga e corre em segredo de justiça. Em maio do ano passado, o empresário recebeu o benefício da prisão domiciliar por motivos médicos. Em julho passado, o mesmo tribunal concedeu habeas corpus para o empresário que tem 79 anos.
Com informações do UOL