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28 de dezembro de 2010
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20:26

Futuro chefe da Polícia Civil gaúcha quer reduzir número de homicídios

Por
Sul 21
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Futuro chefe da Polícia Civil gaúcha quer reduzir número de homicídios
Futuro chefe da Polícia Civil gaúcha quer reduzir número de homicídios
Caco Argemi
Ranolfo Vieira Júnior | Foto: Caco Argemi

Rachel Duarte

A semana está sendo de muita movimentação na área da segurança pública do futuro governo gaúcho. Desde ontem (27), o futuro secretário de Segurança Pública, Airton Michels, conversa com o comando das polícias estaduais e integrantes das duas corporações – Polícia Civil e Brigada Militar. O novo chefe da Polícia Civil avisa que focará sua atuação no combate ao alto índice de homicídios.

No encontro com os futuros comandantes da Polícia Civil, Ranolfo Vieira Junior, e da Brigada Militar, Sérgio Abreu, no Centro de Treinamento da Procergs, o futuro secretário Michels definiu a linha de atuação da segurança pública no estado. Segundo o delegado Ranolfo Vieira, as polícias atuarão de forma programática, afrinadas com o programa de governo de Tarso Genro.

Para o delegado Ranolfo, será vital desenvolver o trabalho por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) e executar o Programa Estadual de Segurança com Cidadania (Proesci). “Isso é primordial para o governo e vamos contribuir para que aconteça”, disse.

Sobre as mudanças na Polícia Civil (PC), Ranolfo não anunciou inovações nem os nomes que o acompanharão. Adiantou que, na sua gestão, o trabalho de investigações deverá ser qualificado. “A prioridade será investigar as causas dos crimes de homicídios, que não tiveram reduções consideráveis nos últimos anos”, disse. Além de trabalhar pela queda nos índices de homicídios, o delegado também se propõe a combater outros crimes de maior gravidade, como os roubos. “Vamos qualificar a investigação sobre casos de subtração de bem com emprego de violência ou ameaça. Isso coloca as pessoas em risco e muitas vezes faz vítimas por arma de fogo”, ressaltou.

Respeitada as atribuições de cada corporação, Polícia Civil e Brigada Militar deverão realizar operações integradas. Guardadas as proporções, poderão atuar em ações como as ocorridas no Rio de Janeiro, quando as Forças Armadas e as polícias cariocas tomaram o Complexo do Alemão. “Temos maturidade para isso. Mas, nossa realidade é diferente da deles. Não será necessário um trabalho do tamanho do que foi feito lá”, explicou.


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