O Brasil está entre os três países que mais evoluiram em educação na última década, segundo resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), de 2009 divulgados nesta terça-feira (7).
A prova é aplicada a cada três anos e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. Na última aplicação, 65 países participaram da avaliação feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Brasil participa do Pisa desde 2000 e a média nas três disciplinas subiu de 368 para 401 pontos. Nestes nove anos apenas dois países conseguiram mairo evolução do que o Brasil: o Chile com mais de 37 pontos e Luxemburgo com 38 pontos. Segundo o mesmo levantamento, os países que participam do Pisa ficaram estagnados. O Brasil estabeleceu metas de melhoria no Pisa o que foram alcançadas em 2009 com superação. Para 2023, o Brasil precisa atingir 473 pontos, média dos países da OCDE.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, avaliou que “ao contrário do que dizem, o Brasil avançou em relação aos paises desenvolvidos.” O ministro ressalta que “o mundo está estagnado no que diz respeito a qualidade do ensino. Alguns melhoraram, outros pioraram e a média mostrou uma estagnação. Em educação sempre há espaço para evoluir, mas o mundo está em dificuldade em fazer a média subir”. Segundo o ministro, o pior momento do país foi no começo da década quando o país era o “lanterna” no ranking do Pisa.
Haddad lembrou que a escola não pode se preocupar apenas com resultados de avaliação, mas preparar alunos que precisam ter “proficiência nas disciplinas básicas”. E completou: ” a educação transcende esses testes, mas a avaliação é um elemento importante”.
O relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos destaca a criação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) como ação importante para a melhoria dos resultados e aponta o Brasil como exemplo a ser por outros países com baixa proficiência.
Com informações da Agência Brasil