Jorge Seadi
Os chanceleres da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai se reúnem hoje na capital uruguaia para decidir o futuro do Parlasul, o Parlamento do Mercosul em 2011. Criado em 2005, o Parlamento do Mercosul tinha como objetivo representar os países do Mercosul, mas ainda precisa decidir o “critério de proporcionalidade”, fundamental para seu bom funcionamento.
Com base na estrutura dos congressos dos quatro países integrantes do Mercosul, o Parlamento terá bancadas de senadores e deputados distribuídas de acordo com a população de cada país. No ano passado ficou definido que as bancadas serão formadas em duas etapas. Na primeira, o Brasil teria 37 parlamentares e a Argentina 22. Paraguai e Uruguai teriam 18 representantes cada. Esse acordo precisa de ratificação do Conselho do Mercosul, formado pelos chanceleres do Mercosul.
Se houver a ratificação, o Senado brasileiro já poderá indicar seus representantes para os próximos quatro anos. Em 2015, entraria em vigor a segunda etapa do processo com a eleição dos representantes brasileiros que seriam votados na eleição de 2014. O mesmo sistema de escolha seria adotado no outros três países.
Por quanto, cada país tem 18 representantes. Atualmente a presidência é o senador brasileiro Aloísio Mercadante (PT-SP).
Na reunião de hoje, o chanceler Celso Amorim falará das prioridades do bloco até dezembro deste ano.
A reunião de hoje também terá a participação de jovens de 15 a 17 anos dos quatro países que foram o Parlamento Juvenil do Mercosul. Os jovens vão entregar ao Parlasul um documento em que explicam como seria a escola de ensino médio ideal na região do Mercosul.
Com informações da Agência Brasil
