Jorge Seadi
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu para as autoridades haitianas se prepararem para o pior, advertinhdo o governo do Haiti e que a epidemia de cólera ainda não atingiu seu ápice.
A epidemia, que já provocou 292 mortes e 4.200 hospitalizados, continua se espalhando rapidamente. Outra preocupação da OMS é que a doença poderá levar anos para ser erradicada no país, que sofreu um terremoto em janeiro deste ano com mais de 250 mil mortos.
A operação de emergência no combate à cólera se concentra nas zonas rurais e nas margens do rio Artibonite, o suposto foco inicial de uma doença que se propaga na água e na comida contaminada. Uma campanha do governo pede à população que não coma verduras cruas, que lavem as mãos com sabão e que fervam toda a comida e água que ingerirem.
Na província de Artibonite, o diretor do hospital Albert Schweitzer, Ian Rowson, disse que “embora tenha reduzido o número de baixas não podemos dizer que está estabilizado porque temos o mesmo número de altas, em torno de 20 pessoas por dia.” O médico lembra, no entanto, que os números atuais são muito menores do que os registrados oito dias atrás
O grande temor, agora, é com a chegada da temporada de chuvas, que podem provocar nova onda de contaminação, principalmente nos campos de refugiados do terremoto em Porto Príncipe. É mais um problema que assusta o país mais pobre da América Central.
Com informações do ABC.es
