Da Redação
Representantes do Semapi e do governo do Estado se reuniram nesta quarta-feira (4) para a primeira rodada de negociações da data-base (que vence em junho) dos trabalhadores das fundações estaduais, da Uergs, da EGR e da Ascar-Emater.
De acordo com a direção do Semapi, o governo apresentou uma proposta de reposição salarial de 1,76%, referente à inflação medida pelo INPC, mas para ser pago apenas em dezembro de 2018, sem retroatividade de junho. Além disso, propõe a exclusão da folga extra mensal dos trabalhadores da FASE (Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do RS) e da FPE (Fundação de Proteção Especial), a diminuição da multa por atraso no pagamento de salários, a separação da negociação para EGR e a EMATER, a retirada da liberação de representantes e dirigentes sindicais, mudança na forma de pagamento do piso salarial regional e o pagamento do auxílio-rancho e alimentação apenas nos dias em que não houve faltas justificadas.
O sindicato considerou as propostas como decepcionantes, mas destaca que o posicionamento do governo não surpreende, uma vez que é uma postura condizente com as negociações dos últimos anos. “Como se não bastasse todo o retrocesso que já tivemos, o governo Sartori quer dar mais uma facada no sindicalismo, diminuindo a representação junto à categoria”, diz nota do Semapi.
Uma nova rodada de negociações está marcada para a semana entre os dias 16 e 20 de julho.