Da Redação
O Semapi-RS (Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul) iniciou nesta semana as negociações da data-base de 2018 do setor público com a pauta de reivindicações dos trabalhadores da UERGS, EGR, Ascar-Emater e das fundações estaduais ao governo do Estado. O sindicato também informa que foi prorrogada a vigência do acordo coletivo das categorias até que as negociações da data-base sejam concluídas, com exceção dos casos das fundações Cientec, FEE e FDRH. Contudo, não há nenhuma data marcada para a primeira reunião da mesa de negociações.
Por sua vez, o Semapi reclama do fato de que o governo que deixar de fora das negociações referentes das fundações Cientec, FEE e FDRH por considerar que elas já estariam formalmente extintas. “Mais uma vez, de forma equivocada e desrespeitosa, o governo atropela os direitos dos trabalhadores de fundações que pretende extinguir. Mesmo tendo concordado com a prorrogação da vigência dos acordos atuais para a base pública do Semapi enquanto não terminar a negociação se nega a prorrogar os acordos da FEE, Cientec e FDRH. Retirando direitos como vale-alimentação, planos de saúde contratados, auxilio-creche, entre tantos outros, que para muitos trabalhadores corresponde por metade da remuneração mensal”, diz o diretor do sindicato, Juliano Pörsch.
A Frente Jurídica em Defesa das Fundações, que defende os trabalhadores representados pelo Semapi, está estudando medidas para reverter o processo de extinção dessas entidades.