Movimentos
|
28 de novembro de 2017
|
17:43

Policiais federais e civis promovem ato conjunto contra a Reforma da Previdência

Por
Sul 21
[email protected]
Policiais federais e civis promovem ato conjunto contra a Reforma da Previdência
Policiais federais e civis promovem ato conjunto contra a Reforma da Previdência
Após se concentrarem no monumento ao Laçador, policiais seguiram em caminhada até o Aeroporto Salgado Filho. (Foto: Divulgação)

 Da Redação*

Policiais federais, policiais rodoviários federais e policiais civis do Rio Grande do Sul promoveram, segunda-feira (27), uma manifestação conjunta, na praça do monumento ao Laçador, em Porto Alegre, em protesto contra as políticas dos governos José Ivo Sartori e Michel Temer, em especial contra a Reforma da Previdência, o aumento das alíquotas previdenciárias e o corte do reajuste dos federais. Após a concentração junto ao Laçador, os policiais partiram em passeata até o Aeroporto Internacional Salgado Filho, onde foi promovido um ato público no salão de desembarque.

Para os policiais, a Reforma da Previdência significa, na prática, a extinção da previdência pública, impondo 40 anos de contribuição para integralização do benefício. Isso implica dizer que a maior parte da população e dos policiais morrerá antes mesmo de se aposentarem, ressaltaram os policiais.

Os sindicatos das três categorias de policiais divulgaram uma nota conjunta que, entre outras coisas, chama a atenção para “os bilhões jogados no lixo pelos fraudadores da Previdência, os R$ 543 bilhões perdoados a devedores por meio do novo REFIS, os R$ 4 bilhões prestes a serem destinados ao injustificável Fundo de Financiamento de Campanha, os R$ 2 bilhões gastos em publicidade só nos últimos meses, sem falar na dinheirama empenhada em Emendas Parlamentares, sendo a maior parte liberada às vésperas das votações da 1ª e 2ª denúncias contra Michel Temer”.

“Estas sim são as verdadeiras fontes dos descalabros nacionais, e não os operadores de carreiras públicas que estão sendo injustamente apontados. Aumentar as contas bancárias estatais às custas do sacrifício do povo significará potencializar ainda mais os esquemas de propinagem e corrupção governamental. Não pagaremos a conta da roubalheira, que não é nossa e nem do povo brasileiro, mas de um grupo de políticos que saqueou e continua rapinando o país”, conclui a nota.

*Com informações do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul.


Leia também
Compartilhe:  
Assine o sul21
Democracia, diversidade e direitos: invista na produção de reportagens especiais, fotos, vídeos e podcast.
Assine agora