Da Redação
O Trensurb está parado na maior parte desta segunda-feira (1º) em razão da paralisação de 24 horas convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Rio Grande do Sul (Sindimetrô-RS). A categoria está em disputa salarial com a direção da empresa. As composições circularam apenas entre 5h30 e 8h30 e deverão voltar a operar das 17h30 às 20h30.
Em nota, a direção do Trensurb disse considerar “absolutamente injustificada a convocação de paralisação, uma vez que o dissídio coletivo foi ajuizado e agora cabe à Justiça do Trabalho apreciar o processo”. A empresa alega que fez “todos os esforços” para chegar à proposta atual: reajuste salarial de 8,28% e correção de 9,28% – de acordo com o IPCA acumulado no ano – sobre as demais cláusulas econômicas, como vale-refeição/alimentação, cesta básica e auxílios diversos. Também foi oferecido um tíquete-refeição/alimentação adicional todos os meses.
A proposta foi rejeitada pelos metroviários. A categoria exige a reposição integral da inflação (9,28%), a contratação de funcionários para as bilheterias – alega que ocorreram muitas demissões recentemente, o que teria resultado em aumento das filas – e para a segurança das estações.
Os metroviários já tinham convocado um dia de paralisação em 21 de julho. Naquele dia, uma assembleia da categoria rejeitou proposta feita pela Trensurb e marcou a paralisação de hoje.
Em nota, os metroviários afirmaram que a paralisação “é a forma de, dentro da lei, pressionar a empresa pelo reajuste no índice da inflação, pela contratação de mais pessoas para a segurança e bilheteria e pela qualidade do serviço, com tarifa social”.
A categoria não descarta a possibilidade de convocar greve por tempo indeterminado caso as negociações não avancem.