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3 de janeiro de 2015
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13:49

Austeridade: Sartori suspende pagamentos a fornecedores e congela nomeações por 180 dias

Por
Sul 21
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Austeridade: Sartori suspende pagamentos a fornecedores e congela nomeações por 180 dias
Austeridade: Sartori suspende pagamentos a fornecedores e congela nomeações por 180 dias
Foto: Filipe Castilhos/Sul21
Foto: Filipe Castilhos/Sul21

Da Redação *

Tal como Yeda Crusius em 3 de janeiro de 2007, o governador José Ivo Sartori, em seu primeiro dia de trabalho, assinou nesta sexta-feira (2) um decreto que vai protelar por seis meses o pagamento das dívidas que ficaram da gestão Tarso Genro, que estão orçadas em R$ 700 milhões. Sartori estava acompanhado do Secretário da Fazenda, Giovani Feltes; do Secretário Geral de Governo, Carlos Búrigo; do Chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi e do líder do governo na Assembleia, Alexandre Postal.

O governador não falou com a imprensa após a assinatura do decreto. O Giovani Feltes explicou as medidas adotadas: “Elas vão na diminuição do número de gastos nas diárias, nas passagens aéreas, locação de bens e imóveis, novos contratos, nomeações, processos seletivos, nomeação de novos concursos”, disse.

“Este decreto tem alcance no primeiro momento de 180 dias e visa materializar o discurso que o governador fez ontem na posse. Dá conta de um contingenciamento e cuidado em relação aos gastos públicos do Estado. Temos percebido que é possível sim diminuir sobremaneira o custo da máquina pública do Rio Grande do Sul e essa medidas vão colaborar com isso”, completou. Logo após a posse de Sarito, o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi ressaltou que o efeito desejado com a publicação do decreto é preservar dinheiro em caixa para cumprir compromissos com o funcionalismo público. “Fornecedores são importantes, mas nossa prioridade é pagar pessoal”, garantiu. As medidas: – Suspensão de pagamentos de fornecedores do governo do Estado por 180 dias; – Adiamento de quitação dos valores pendentes de pagamento da gestão Tarso Genro, chamado “restos a pagar”; – Congelamento temporário de novos concursos e de nomeações dos já aprovados; – Corte nos gastos com passagens aéreas e diárias para fora do Rio Grande do Sul; – Buscar os chefes de outros poderes e instituições para negociar o contingenciamento do orçamento do Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público.

* Com informações do Correio do Povo


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