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12 de setembro de 2014
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20:52

Dilma: sou a favor de autonomia relativa do Banco Central e a pratico

Por
Sul 21
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Dilma: sou a favor de autonomia relativa do Banco Central  e a pratico
Dilma: sou a favor de autonomia relativa do Banco Central e a pratico

Do Brasil 247

A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição, afirmou nesta sexta-feira (12) que é a favor da autonomia do Banco Central e que a instituição não precisa de independência, que isso é restrito aos três Poderes.

O programa da candidata Marina Silva (PSB), principal adversária de Dilma na corrida presidencial, prega a independência institucional do BC e promete recuperar o tripé macroeconômico formado por meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.

“Independência do Banco Central é o que está sendo proposto, autonomia acho que não precisa de lei nenhuma”, disse a presidenta durante sabatina do jornal O Globo. “Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e a pratico”, disse a presidenta ao ser perguntada sobre declaração que teria dado em 2010 em que disse considerar “importantíssima” a autonomia do BC.

“Acho que o presidente do Banco Central pode ser demitido. Autonomia do Banco Central existe, porque o presidente da República pode demiti-lo. Quem fiscaliza é o Congresso Nacional”, disse Dilma, que concorre à reeleição pelo PT.

“Não precisa ser independência, independência é de Poder. O Banco Central não é um Poder, o Banco Central é uma instituição… Ele não é Poder, não tem essa independência do voto popular.”

Dilma diz que revelações de Paulo Roberto Costa não a afetarão

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira ter confiança de que não será afetada pelas revelações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre irregularidades na estatal. Ela afirmou, ao ser questionada se temia que as acusações de corrupção atingissem sua campanha, que também tem confiança de que as denúncias do ex-diretor não atingirão pessoas com as quais ela disse ter “elevada consideração”.

Distorções do setor elétrico serão revisitadas após eleições

A presidente Dilma Rousseff disse que é uma “temeridade” afirmar que as empresas do setor elétrico estão quebradas e que, passado o processo eleitoral, será feita uma análise do setor.

“Nós vamos depois, passada a eleição, revisitar tudo isso e ver de fato o que aconteceu, porque tem muita distorção nesse processo, muita especulação”, afirmou ao ser perguntada como resolveria o “nó no setor elétrico” criado durante seu governo.

“Mas o correto é o seguinte: eu não considero, acho uma temeridade falar que o setor elétrico, as empresas estão quebradas”, afirmou Dilma a jornalista nos Palácio da Alvorada, em Brasília.


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