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22 de novembro de 2019
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18:19

Fechada desde 2017, Usina do Gasômetro tem contrato para início das obras assinado

Por
Sul 21
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Fechada desde 2017, Usina do Gasômetro tem contrato para início das obras assinado
Fechada desde 2017, Usina do Gasômetro tem contrato para início das obras assinado
Usina do Gasômetro fechada desde 2017. Foto: Luiza Castro/Sul21

Da Redação

O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB)  assinou nesta sexta-feira (22) o contrato para início das obras de revitalização da Usina do Gasômetro. O espaço está fechado desde 2017. O projeto de reforma foi apresentado há mais de três anos, em agosto de 2016. Na época, a informação divulgada pela Prefeitura era de que o anteprojeto seria aperfeiçoado por 60 dias e, em seguida, seria aberto o processo de licitação para definir a empresa que realizaria as obras. Os recursos para a remodelação são oriundos de um contrato de financiamento firmado com o Banco de Desenvolvimento da América Latina – Corporação Andina de Fomento (CAF), que tem vigência até 2020.

Ao todo, os investimentos são estimados em R$ 12,5 milhões, oriundos do CAF e da Prefeitura. A previsão de Marchezan é que a obra comece em dezembro e, de acordo com ele, tem 15 meses para ser concluída. A informação é diferente do que disse ao Sul21 em junho deste ano o diretor da Usina, Luiz Armando Capra Filho. Na ocasião, Capra explicou que pelo contrato com a CAF, a Usina deveria estar reformada até agosto 2020, e o diretor acreditava, inclusive, na possibilidade de cumprir o prazo. “Não há preocupação com esse item porque estamos administrando dentro do prazo”, disse na ocasião.

Nesta sexta, o secretário municipal da Cultura, Luciano Alabarse, também ressaltou que a Prefeitura estará atenta à obra e aos prazos de entrega. “A Usina não é apenas um prédio bonito, mas simboliza o jeito porto-alegrense de ser”, disse ele. Também presente no evento, o sócio-diretor do Consórcio Rac/Arquibrasil, Eduardo Gabilan, afirmou que a empresa está orgulhosa de fazer parte desse trabalho. “Temos 18 anos de mercado e vamos aplicar todo o nosso conhecimento em sustentabilidade e inovação nessa obra”.

Na mesma entrevista de junho, Capra explicou que, uma vez prontos, o teatro e o cinema, antes sediados em andares superiores da Usina, passarão a ser no primeiro andar. Segundo o diretor, para facilitar a acessibilidade dos usuários. Outro fator que motiva a mudança do teatro e do cinema é um pedido de adequação feito pelos bombeiros, por isso Capra destaca que o “norte” do projeto é garantir a liberação do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI) do prédio. O restante da Usina passará por um redimensionamento, mas Capra diz que ela não perderá a sua essência.


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