Da Redação*
Em março de 2019, Porto Alegre ocupou o terceiro lugar entre as capitais com a cesta básica mais cara. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o preço da Cesta Básica de Porto Alegre teve uma alta de 6,57% no último mês, chegando no valor atual de R$ 479,53.
Segundo o estudo, dez dos 13 produtos que compõem o conjunto alimentos essenciais da cesta ficaram mais caros entre fevereiro e março. São eles: tomate (38,59%), batata(34,27%), banana (16,23%), feijão (6,94%), manteiga (3,06%), leite (2,05%), café (0,95%), pão (0,78%), arroz (0,74%) e óleo de soja (0,49%). Ainda, dois itens ficaram mais baratos no último mês: carne (-2,10%) e açúcar (-0,86%). O único item que manteve-se estável foi a farinha de trigo.
Com o aumento, o valor da Cesta Básica representou no último mês 52,23% do salário mínimo líquido dos porto-alegrenses. De acordo com o DIEESE, “o trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em março, cumprir uma jornada de 105 horas e 43min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi superior a registrada em fevereiro (99h 11 min) e maior que a registrada em março de 2018 (100h15 min)”.
No âmbito nacional, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada DIEESE em 18 cidades, mostrou que o custo dos alimentos essenciais subiu em todas as capitais do país, e que São Paulo apresenta a Cesta Básica mais cara, com o custo de 509,11, seguida pelo Rio de Janeiro, com R$ 496,33 e Porto Alegre, com R$ 479,53.
*Com informações do DIEESE
